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MARATONA 3/3
AUTORA: GENTE, POR FAVOR, VOTEM NESSA FIC, A MAIORIA DOS EPS SÓ TEM VIZUALIZAÇÃO MAS QUASE NINGUÉM VOTA!!!

PRÓX CAP SÓ QUANDO A FIC BATER 6K DE VIZUALIZAÇÕES.
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- Sua pirralha, idiota. - Ela avançou contra mim, mas Ferran veio correndo e a segurou. - O que você está fazendo aqui? É com Gavi que você está se envolvendo? É uma vadia mesmo.

- Como você ousa me chamar de vadia? Olha pra você. - Falei furiosa tentando me soltar dos braços de Pablo, mas estava sendo impossível.

- Eu só não acabo com você aqui, porque você se envolve com o meu chefe e esse emprego é minha vida. - Ela dizia sem nenhum medo de que eu pudesse estragar a vida dela contando tudo para meu pai, talvez ela não tivesse essa preocupação.

- Seu chefe? Que chefe? - Perguntei sem entender.

- Além de tudo é burra. - Ela disse e eu logo me liguei olhando para Gavi.

- Chefe? Como assim? - Perguntei à ele.

- Eu sou dono disso tudo, Vitória. - Ele respondeu dando de ombros, eu não tinha percebido isso. - Você deveria prestar mais atenção nas coisas... E pelo visto, eu também, pois não sabia que a garota das bebidas era sua madrasta. - Ele disse arqueando as sobrancelhas.

- Garota? Essa daí já é bem antiga. - Falei. - Ah, e diga X. - Falei pegando meu celular e tirando uma foto dela. - Porque seu show acabou.

- Você acha mesmo que seu pai vai me largar? Ele não vive sem mim. É só inventar uma desculpinha boba que ele cai na rede direitinho. - Ela dizia com um sorriso nos lábios me enchendo de ódio.

- Que desculpa você vai inventar, Valentina? ''Ah eu só trabalho semi nua porque foi o único emprego que eu consegui com o meu nível de inteligência para comprar minhas máscaras faciais, eu não queria pedir dinheiro para você, amor'' - Ironizei uma desculpa.

- Boa ideia. - Ela disse e eu consegui me soltar dos braços de Gavi partindo para cima dela e a derrubando no chão, logo montando nela e dando tapas consecutivos em sua cara, ela se agarrou em meus cabelos e eu mudei para socos fazendo seus lábios e supercílio sangrarem, nem eu estava acreditando em minha força.

- Ok, chega, Vitória. - Gavi disse me tirando de cima dela. Rindo, ele banalizava qualquer situação, impressionante. - Adoro briga de mulher, me deixa louco. - Ele disse mas eu nem bola, pois estava ocupada chamando Valentina de tudo quanto é coisa.

- DEMITE ELA, GAVIRA. DEMITE. - Gritei. - CHAMA OS SEGURANÇAS, TIRA ESSA VADIA DAQUI. - Gavi me olhou pensativo.

Não, Sr. Gavira, você não pode me demitir por causa dessa garota, todos sabem que trabalhar para você é minha vida. - Ela disse com um tom malicioso na voz, e eu concluí que ele já haviam trepado, fiquei mais nervosa ainda.

- Eu vou falar tudo para o meu pai e ele vai deixar você. - Eu disse e ela riu.

- Você não se atreveria...

- Ah é, por que não?

- Ele não ia gostar de saber que a filhinha dela se envolve um gangster e muito menos que você esteve por aqui... Se eu afundar, você vai junto. - O que Valentina falou, foi de se pensar, meu pai nunca aceitaria eu andar por esses lados, ele sempre foi do tipo que sonhou o melhor para mim.

Se ele descobrisse meu envolvimento com Gavi, ou melhor, descobrisse que Gavi era um gangster ele poderia tomar atitudes drásticas.

- Isso não vai ficar assim, Valentina. - Falei e Gavi começou a me empurrar em direção à um sofá qualquer, o qual eu sentei totalmente perdida, aquela musica alta já estava começando a me fazer mal. Eu não sabia o que eu iria fazer perante a essa situação. Eu apostaria no tempo.

- Aquilo foi demais. - Gavi disse rindo. - Você fez minha noite.

- Nossa, olha minha cara de felicidade. - Disse irônica. - Como ela consegue enganar meu pai desse jeito? Para ele, ela trabalhava com cobranças.

- Ah claro, ela cobra 50 conto a noite. - Gavi riu.

- Ela é prostituta também? Ela dorme com homens por dinheiro? Você está me dizendo isso? - Perguntei incrédula.

- É, já vi ela saindo com vários homens daqui, digamos. Homens com grandes poderes aquisitivos claro. - Ele disse simples e eu precisava matar Valentina.

- Você foi um. - Chutei.

- Eu disse isso?

- Nem precisa. - Falei, eu não tinha nem mais lágrimas para chorar. Agora sim que eu não voltaria para a casa.

- Faz mó tempão. - Ele tentou se explicar, e ele nunca se explicava para mim. - E se isso te consola, eu estava bêbado. E se eu soubesse que ela era tua madrasta...

- Tinha comido igual. - Completei a frase.

- Verdade. - Ele deu de ombros.

- Você é outro ridículo. - Falei em um mau humor terrível.

- Ah não, Vitória. Não vem com as porras das suas paranoias porque eu não sabia de nada. - Ele disse sendo grosso.

- E que diferença faz? Se soubesse ia fazer igual. - Falei. - Mas o que tá me preocupando é meu pai, ela não podia ter feito isso, meu pai tem seus defeitos, ele errou pra cacete comigo, mas não merece isso.

- Mas pelo o que eu vi, os três são errados. - Pela primeira vez Gavira disse algo totalmente verdadeiro.

- Como assim? - Eu já sabia o porque, mas tive que perguntar.

- Simples, Valentina é praticamente uma prostituta, você se envolve comigo, um gansgster, e seu pai, bom ele não acredita em você em relação à Valentina, ele não quer ver a verdade. Então os três são frutinhas podres. - Ele disse debochado.

- Faz o que você quiser, Vitória. Eu não estou nem aí pra essa trama de vocês.

- Para você ver como é a vida... Se eu não tivesse te conhecido eu não estaria na merda, mas também nunca iria descobrir a verdadeira face de Valentina, se bem que eu já tinha uma noção.

- Você fala como se me conhecer tivesse sido a pior coisa da sua vida, mas todos sabem que não é bem assim. - Gavi disse provocativo. - Vou pegar algo para beber. - Ele disse simples e foi em direção ao bar. Continuei ali com uma expressão horrível.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora