- Você percebeu que Júlia não está mais andando com a gente? - Aurora disse ao avistá-la em um outro grupo de garotas.
- Amém. - Sorri e Aurora logo me deu um tapa.
- Você é má. - Ela disse
[...]
- VITÓRIA VOCÊ JÁ ESTÁ PRONTA? - Meu pai gritou, enquanto eu quase me matava para vestir minha calça jeans.
- QUASE. - Gritei de volta. Meu pai chegou do trabalho e simplesmente anunciou que era para eu me arrumar rápido, pois iríamos encontrar Belen em um restaurante. Desisti da calça da jeans e voltei para o meu guarda roupa procurando um vestido, achei um perfeito. Corri para o banheiro, fazendo uma maquiagem rápida e arrumando meus cabelos. Coloquei meus sapatos e em seguida estava pronta. - DEU. - Gritei saindo do quarto e logo descendo as escadas. - Pronto, sr. Moura. Podemos ir. - Falei e ele levantou-de do sofá indo em direção à porta.
- Tranque a porta. - Ele disse e logo nós estávamos á caminho do tal restaurante, fui o trajeto inteiro de olho em meu celular, esperando uma mensagem ou algo de Gavira, nós não nos falamos desde o dia anterior, quero dizer, ele havia me mandado uma mensagem cedo, mas eu não me contentava muito com isso. Eu já estava ficando deprimida. E se ele tivesse se arrependido?
- Sr. Moura. - Pelo visto o cara do restaurante já conhecia meu pai. - Você tem lugar reservado, certo? - Ele disse. - Por aqui... - Ele nos levou até a mesa e nós sentamos.
- Daqui á pouco Belen está aqui. - Ele disse simples e deu um sorriso, eu apenas assenti, sem parar um minuto de mexer em meu celular.
- Aconteceu alguma coisa? - Meu pai perguntou. - Vitória? - Ele chamou minha atenção mais uma vez, pois eu estava distraída.
- Oi, o que? - Falei perdida.
- Aconteceu algo?
- Não, por que?
- Você não largou esse celular um minuto. - Ele reclamou.
- Ah, é que... Estou falando com Aurora . - Falei e não, não era mentira.
- Vocês e essa amizade inseparável. - Ele disse e eu ri, logo vi Belen entrar no restaurante toda feliz.
- Oi, que droga, eu sempre me atraso, mas hoje eu estava na correria. - Ela disse ofegante, sentando-se ao lado de meu pai. - Como vocês estão? - Ela perguntou sorridente.
- Bem. - Fui curta. - Estava cuidando de Amanda? - Perguntei.
- Não, ela está com a babá. - Ela respondeu e eu senti um certo ciumes reinando em mim e se Gavi não tivesse me ligado porque ele estava comendo aquela babá azeda? A qual eu não conhecia, mas já ouvi ele dizer que ela era gostosa, droga. Eu sabia que Gavira era capaz de dar um deslize bem no início do namoro, fiquei mais angustiada ainda, minha vontade de ir embora já era maior que tudo. - Está tudo bem, querida? - Belen sentiu minha tensão.
- Sim. - Minha voz saiu fina por causa da mentira, meu pai olhou-me desconfiado.
- Não acredito muito nisso. - Meu pai disse.
- Mas pode acreditar. - Tentei dar meu melhor sorriso. - E então, Belen, o que fez hoje o dia inteiro? - Perguntei para mudar de assunto.
- Nossa, nem me lembre. - Ela riu levando uma das mãos á testa. - Foi uma correria, trabalhei pra caramba.
- Então somos dois. - Meu pai entrou no assunto. - Vida boa tem a Vitória, que só estuda. - Os dois riram.
- Nada a ver isso, Sr. Moura. - Falei. - Pode parando. Você não sabe como as matérias do terceiro ano são difíceis, tem toda essa preparação para a faculdade que acabam ralando a gente. - Falei.

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POSSESSIVE - PABLO GAVI
Novela Juvenil"𝚅𝚘𝚌𝚎 𝚎 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚘𝚞 𝚗𝚊𝚘, 𝚙𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚜𝚒𝚖𝚙𝚕𝚎𝚜𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚊𝚗𝚜𝚎𝚒𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚗𝚊𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚊."- Pablo Gavira 𝙴 𝚜𝚎 𝚎𝚕𝚊 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚕𝚎? 𝚂𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚕�...