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Chegamos em casa e Gavira se encontrava jogado no sofá junto com os garotos jogando aquela porcaria de videogame.

- Onde você estava? Eu liguei, você não viu? - Gavi perguntou meio irritado com o meu desaparecimento, continuei andando até as escadas, o ignorei com sucesso, mas logo pude ver que ele vinha atrás de mim. - Onde você estava, caralho? - Gavi perguntou totalmente bravo após puxar meu braço.

- Me solta, Gavira. - Tentei me soltar dele.

- O que é isso? - Ele cheirou o ar. - Você andou bebendo, Vitória?

- Por que, não posso?

- Você sabe muito bem que eu não gosto que você saia e faça esse tipo de coisa. - Ele dizia apertando meu braço.

- Meu pai se encontra em Madrid, alias, eu fiz a merda de deixar ele para ficar com você. - Me soltei e comecei a subir as escadas correndo, Gavi lógico, começou á vir atrás de mim.

- Por que você está falando isso? Você é louca? O que aconteceu? - Entrei no quarto e tentei bater a porta, mas Gavi foi mais rápido.

Eu não podia entregar o jogo desse jeito, eu tinha que ir de acordo com o meu plano de pegar os dois no flagra, por enquanto eu não queria que Gavi soubesse que eu havia descoberto sua traição, eu iria deixar ele achando que eu era uma garota idiota e então, eu pegaria os dois no flagra, respirei fundo e olhei para Gavi.

- Desculpa, amor. - Eu disse falsa. - É que eu ando meio estressada por causa da universidade, é muita coisa para a minha cabeça.

- Isso é muito mais do que uma droga de estress por causa da merda da sua universidade, Vitória. Você acabou de dizer que fez a merda de deixar seu pai para ficar comigo. - Ele disse com decepção na voz

- Não foi isso que eu quis dizer, desculpa. - Cheguei perto e selei meus lábios rapidamente nos deles. - Pode voltar lá pra baixo com os garotos e jogar seu vídeo game. - Falei tirando meus brincos e guardando no meu porta-jóias, eu estava de costas para Gavira, mas podia ver ele pelo espelho, ele se mantinha parado me analisando, como se não estivesse entendendo porra nenhuma.

- Vitória... - Ele tentou acalmar sua voz. - O que aconteceu? Eu fiz algo errado? - Não, apenas me traiu.

- Não, tem algo que eu não saiba? - Me fiz de idiota, enquanto eu prendia meus cabelos em um rabo de cavalo. - Com licença, quero trocar de roupa. - Eu disse friamente.

- Você vai me explicar que porra está acontecendo. - Ele quase gritou. - E desde quando eu preciso sair para você mudar de roupa? Eu sou seu marido, Vitória. Marido, porra.

- É, eu sei. - Falei simples enquanto eu tirava minha maquiagem, eu via todas as expressões confusas de Gavira por aquele espelho, pude ver até a hora que ele veio até mim violentamente e me virou para ele, em seguida, numa força extrema, ele rasgou o vestido que eu estava. Confesso que me assustei um pouco.

- Olha aqui, Vitória. Eu não tenho tempo para a porra dos seus enigmas, ou você seja direto e me diga se tem algo errado, como você sempre faz ou eu não vou responder pelos meus atos.

- Vai me bater, Gavira? Vai da uma de badboy violento comigo? - Eu perguntava tudo aquilo no maior deboche. - Só quero entender porque você rasgou meu vestido, caralho. Eu amava ele. Olha isso, idiota. - Falei pegando o vestido que agora era só uma pano rasgado.

- Porque eu sou seu marido e sim, eu posso te ver até sem calcinha e sutiã, então nem vem com essas merdas de que eu tenho que sair para você mudar de roupa. - Ele disse rudemente, o típico Pablo Gavira.

- Acabou o show. Você pode sair agora.

- Esse quarto também é meu. - Gavi rebateu.

- Sabe, Gavi... - Resolvi inventar uma desculpa. - Eu estou assim, porque... você não para em casa. - Era um ótimo motivo. - Só quer saber da sua gangue, mas eu nunca falei nada antes, porque sei o quanto isso é importante para você.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora