Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos.
- Seja educada. - Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos pretos não muito longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.
- Oi. - Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.
- Ah oi. - Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. - Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. - Meu pai disse sorridente.
- Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. - A linda mulher disse e riu.
- Está certo, está certo. - Meu pai riu. - Essa é minha filha Vitória. - Dei meu melhor sorriso.
- Nossa, que menina linda. - Ela disse sorridente. - Você deve ser um pai muito cuidadoso.
- Bom, eu tento. - Ele disse. - Quase que eu ia me esquecendo, sou o Mateus Moura. - Se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulsa ali.
Mateus Moura das empresas Moura? - Ela perguntou.
- Sim. - Ele assentiu.
- Ouço muito falar. - Ela riu. - Sou a Belen Gavira, querem entrar?
- Não queremos incomodar. - Meu pai foi educado.
- Sim, adoraríamos. - Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.
Entramos e Sr Gavira pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.
- Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. - Ela riu sem jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.
- E então, Belen... Você veio de onde? - Meu pai perguntou todo sorridente.
- Madrid. - Ela respondeu e eu lembrei-me de Gavi
- Ah, Madrid? Legal... Eu estive lá há algum tempinho atrás à trabalho. - Meu pai comentou. - E você mudou-se por quê? - Meu pai estava sendo curioso demais.
- Queria ficar perto do amor da minha vida. - Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente
- Você namora? - Ele perguntou indelicado.
-Não, não. - Fulana deu uma gargalhada. - Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.
- Ah, mãe solteira?
- Sim... E sua esposa?
- Ah, eu sou viúvo. - Meu pai disse. - Ela faleceu quando Vitória tinha apenas dez anos.
- Sinto muito.
- Não precisa sentir. - Meu pai deu um sorriso de leve.
- E você, Vitória... - fulana pôs sua atenção em mim. - É uma garota bonita... Tem namorado? - Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.
- Por enquanto não, já disse que só quando ela se formar... - O olhei e fiz uma cara esquisita.
- Você nunca falou isso. - Falei.
- Acabei de falar. - Ele deu de ombros. - Você já arruma muito problema, imagina se começar a namorar...
- Pai, na frente da moça não, por favor. - O repreendi e dei um sorriso á ela que nos olhava.

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POSSESSIVE - PABLO GAVI
Teen Fiction"𝚅𝚘𝚌𝚎 𝚎 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚘𝚞 𝚗𝚊𝚘, 𝚙𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚜𝚒𝚖𝚙𝚕𝚎𝚜𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚊𝚗𝚜𝚎𝚒𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚗𝚊𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚊."- Pablo Gavira 𝙴 𝚜𝚎 𝚎𝚕𝚊 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚕𝚎? 𝚂𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚕�...