Bom já que meu pai me mandaria para o Texas, eu estava decidida no que fazer. Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Valentina naquela boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.
- Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. - Valentina veio me abraçar para fazer cena à meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. - Sinto cheiro de clima ruim. - Ela disse passando as mãos em seus cabelos lisos e longos.
- Clima muito ruim, Valentina. - Falei e sorri para ele. - Não fui muito com a cara da sua chantagem. - Comecei a falar e ela arregalou os olhos. - Então vou pôr as cartas na mesa. - Meu pai me olhava sem entender. Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirando de Valentina. - Sua máscara caiu. - Falei e na mesma hora Valentina veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. - DEVOLVE, SUA VADIA. - Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestas a apagar.
- Não, você não vai arruinar tudo. - Ela disse.
- Arruinar tudo o que? - Meu pai parou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Valentina semi nua, naquela boate. - MAS O QUE É ISSO, VALENTINA? - Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.
- É montagem. - Ela tentou se defender.
- Isso não parece nem um pouco montagem. - Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.
- Sua filha também não é nenhuma santa. - Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. - Sua filha se envolve com um gangster, e tenho certeza que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.
- Que no caso, é o trabalho dela. - Completei.
- Então você confessa que é uma vadia, Valentina? - Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Gavi. - É ISSO MESMO, VALENTINA? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LA PARA O TEXAS COM SUA TIA-AVÓ. - Ele gritou. - FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.
- SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. - Valentina gritou.
- DEIXA QUE COM VITÓRIA EU ME ENTENDO, SAIA AGORA. - Meu pai tornou a gritar. Valentina correu lá pra cima e logo desceu com uma bolça contento algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso e disse: - Você me paga. - Em seguida, saiu pela porta, menos um peso.
- Podemos ser uma família normal agora? - Perguntei para meu pai que tinha seus olhos marejados.
- Eu não esqueci o que Valentina disse... Sobre você se envolver com um gangster... Que história é essa, Valentina? - Ele perguntou tentando manter a calma. - Uma decepção atrás da outra... - Ele murmurou.
- Pai... - Respirei fundo. - Eu não sei nem o que dizer...
- COMECE ME DIZENDO QUEM É ESSA DROGA DE GAROTO. - Ele gritou novamente me assustando.
- Ele é dono da boate que Valentina trabalha. - Falei.
- Dono? - Ele perguntou incrédulo. - Então ele tem quantos anos? trinta? Vitória, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?
-Não, pai. Ele tem apenas vinte e um. - Falei. - Eu o conheci e nós nos apaixonamos. - Menti bonito. - Ele não chega a ser um gangster - Menti de novo. - Mas pode ter certeza, eu não pretendo mais me envolver com ele. - Falei lembrando do que Gavi havia feito e dito para mim. - Acabou. - Falei com tristeza na voz.
- Seja o que for, Vitória. Chega de discussões por hoje. Você está de castigo, não tem direito a mais nada. - Ele disse pegando meu celular. - E quando voltar para a escola, é da escola para a casa e da casa para escola, você anda causando muitos problemas ultimamente. - Aceitei aquilo.
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POSSESSIVE - PABLO GAVI
Ficção Adolescente"𝚅𝚘𝚌𝚎 𝚎 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚘𝚞 𝚗𝚊𝚘, 𝚙𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚜𝚒𝚖𝚙𝚕𝚎𝚜𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚊𝚗𝚜𝚎𝚒𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚗𝚊𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚊."- Pablo Gavira 𝙴 𝚜𝚎 𝚎𝚕𝚊 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚕𝚎? 𝚂𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚕�...