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PABLO GAVIRA:
Eu já estava ficando louco, esses caras da porra não encontravam nada, Jude tinha sido esperto dessa vez, muito esperto, quando eu o encontrasse, prometi á mim mesmo que antes de matá-lo eu o aplaudiria.

Eu já estava totalmente angustiado, já estava sentido falta dela e com medo do que ela pudesse estar passando por mim, perdi à conta de quanto eu havia fumado, meus olhos estavam super vermelhos e as vezes minha mente dava uma viajada, mas nada me impedia de continuar a procurando.

- Encontraram algo, porra? - Fui meio grosso.

- Não, Gavira, o cara realmente foi foda dessa vez. - Raphinha me disse por aquela merda de rádio comunicador, o qual eu já estava prestes à jogar pela janela do carro de tanta raiva que eu estava.

- Porra. - Dei um soco no volante. - Para onde ele a levou? - Eu estava nervoso e preocupado, eu queria ela comigo.

- Calma, Pablo. Nós vamos achá-la. - Ansu tentou me acalmar, ele tentou todos os sistemas possíveis para ajudá-la, Pedri ainda estava no apartamento tentando descobrir se não conseguia rastrear nada mesmo, e pelo visto, ele não estava tendo sucesso nenhum. - Seu celular está tocando, cara. - Ansu disse. - Atende pode ser alguma informação.

- Esse é o toque de mensagem. - Falei e logo peguei o celular afim de ver do que se tratava a tal mensagem.

"Você vai adorar isso".

Li aquilo e já achei meio suspeito, logo meus olhos focaram em três fotos, eu as abri uma por uma.

- PUTA QUE PARIU, QUE MERDA É ESSA? - Gritei furioso ao ver uma foto de Jude e Vitória seminus agarrados. Freei o carro bruscamente.

- O que, cara? - Ansu perguntou assustado. O ignorei e vi as outras duas fotos que faltavam, uma mostrava o rosto lindo de Vitória com alguns machucados, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, meu coração se apertou e então, me vi chorando também. Apoiei minha cabeça no volante e a escondi com os braços, meus olhos marejavam, meu ódio subia e eu precisava encontrá-la, Jude faria o caralho à quatro com ela se eu não chegasse à tempo.

- Pablo, me diz o que aconteceu, cara. - Ansu arrancou o celular de minha mão e viu as fotos. - NÓS TEMOS QUE MATAR ESSE PORRA LOUCA. - Ansu gritou, ele realmente tinha uma grande admiração pela Vitória, não sei nem porque ela não escolheu ele ao invés de mim.

Levantei a cabeça e respirei fundo, bolei outro baseado rapidamente e o levei aos lábios, consegui me acalmar um pouco, as lágrimas cessaram, mas o ódio não. Ele aumentou mais ainda quando eu vi a terceira e ultima foto, havia marcas no corpo da minha garota, Jude iria pagar caro por tudo o que ele fez.

- Pedri. - Falei assim que aquele filho da puta atendeu. - Rastreia essa numero, rápido. - Mandei o número rapidamente para ele, vai que vai que resolvam despistar aquele celular novamente. - Já achou o endereço porra?

- Te acalma, cara. Sem pressão. - Ben disse e eu podia ouvir os barulhos da tecla de seu computador de tão rápido que ele digitava. Em seguida, ele me disse o endereço, aquilo era musica para meus ouvidos.

- Sabia que aquele boiola ia dar alguma rateada. - Ri por dentro, eu não teria dó nem piedade ao matá-lo.

- E se um cara mandou isso de outro lugar que não seja onde Vitória está? Pode ser o endereço errado, Pablo. - Ansu disse e eu senti vontade de bater nele.

- Não fode, Ansu. Vamos tentar, caralho. Tu tá sempre embaçando os bagulhos. - Falei irritado.

- Então, vamos. - Ele disse.

- É isso que eu gosto de ouvir. - Sorri para ele, enquanto eu ia à mil com o meu carro ao local que Pedri tinha dado. Era longe, bem longe, quando dei-me por conta, eu e Ansu estávamos em uma rua deserta, à não ser por uns velhos bêbados que estavam sentados em alguns bares.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora