- Você está bem mesmo? - Perguntei assim que Gavi saiu do banheiro e deitou na cama novamente. - Não está sentindo mais nada?
- Eu tô bem, já disse.
- Desculpa se eu me preocupo com você.
- Tá, eu te perdoo.
- Aqueles garotos trancaram vocês aqui? Eles são loucos. - Uma enfermeira entrou no quarto de repente.
- Amém, agora eu posso sair. - Falei. - Alias já vai acabar o horário de visita.
- Sim, daqui há dez minutos para ser exata. - A enfermeira simpática sorriu, olhei para Gavi e ele devorava os peitos dela com os olhos.
- Nossa, acho que eu estou passando muito mal... - Ele começou a se fazer. - Será que você poderia me ajudar? - Gavi disse para a enfermeira.
-O que aconteceu, senhor Gavira?
- Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. - Filho da puta. Desculpa, Belen.
- Nossa, assim eu fico até sem graça. - A enfermeira começou a dar mole e eu já estava ficando irritada, então resolvi sair dali, antes que desse merda.
- Não vai nem dar tchau? - Gavi implicou ao sentir o meu ciúmes.
- Morre! - Falei e saí, logo batendo a porta com força.
- Vamos para a casa, Vitória. - Meu pai disse. - Belen disse que irá ficar aqui até Gavi ter alta. Qualquer coisa nós viemos busca-la.
- Sim, querida, vá descansar. - Ela disse.
- É disso que eu estou precisando, ir para a casa. - Falei. - Não consigo nem mais respirar o mesmo ar que seu filho. - Sem querer deixei escapar.
- Aconteceu algo? - Ela perguntou.
- Não, não. - Falei. - Vamos, pai?
- Sim. -Ele disse. - Tchau, Belen. Qualquer coisa, ligue. - Ele disse se despedindo dando um breve selinho nela, eu ri.
- Muito melhor que Valentina, você não acha?
- Já disse para não tocar no nome dela.
- Ok, desculpe. - Falei levantando as mãos em rendimento.
Cheguei em casa e fui direto para meu quarto batendo perna, eu estava com raiva por Gavira ser assim, tão pau no cu, prometi à mim mesma que iria parar de correr atrás dele e ser trouxa, agora as coisas iriam mudar.
- Tudo bem, Vitória? - Meu pai perguntou ao sentir algo errado.
- Tudo ótimo. - Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei-me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que eu havia ganhado em algum aniversário estava quebrada no chão. Não me culpe, culpe meu ódio.
Atirei-me em minha cama tentando pensar o menos possível, pois se eu ficasse pensando muito em coisas alheias, logo meus pensamentos estariam em Gavira e isso era o que eu menos queria, então procurei fechar minha mente, por mais difícil que isso fosse e em seguida, adormeci.
[...]
- Oi, Vitória. - Ouvi aquela voz irritante enquanto eu estava sentada em uma daquelas enormes mesas do refeitório com Aurora e Paulo..
- O que você quer, Anita? - Fui rude.
- Nada... Só vim te dizer que, você se achou a esperta, pensando que iria ficar com Gavira, mas no final, ele nem quer saber mais de você. - Ela riu.
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POSSESSIVE - PABLO GAVI
Teen Fiction"𝚅𝚘𝚌𝚎 𝚎 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚘𝚞 𝚗𝚊𝚘, 𝚙𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎 𝚎𝚞 𝚜𝚒𝚖𝚙𝚕𝚎𝚜𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚊𝚗𝚜𝚎𝚒𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚜𝚎𝚓𝚊 𝚊𝚜𝚜𝚒𝚖 𝚟𝚘𝚌𝚎 𝚗𝚊𝚘 𝚝𝚎𝚖 𝚎𝚜𝚌𝚘𝚕𝚑𝚊."- Pablo Gavira 𝙴 𝚜𝚎 𝚎𝚕𝚊 𝚏𝚘𝚜𝚜𝚎 𝚍𝚎𝚕𝚎? 𝚂𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚕�...