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- Fodida você já está de qualquer jeito. - Ele disse com duplo sentido. - Vai querer que eu te leve?

- Não, eu vim de carro. - Falei vestindo minhas roupas. - Mas eu quero um beijo, vem cá. - Pedi e ele levantou-se da cama vindo em minha direção fazendo o que eu pedi e logo deu um jeito na camisinha. - Tem certeza que não é um sonho? - Falei e Gavi riu.

- Sim. - Ele disse. - E acho melhor você tentar esconder esses chupões aí, não quero ter que invadir sua sacada se você ficar de castigo.

- Mas você invadiria de qualquer jeito. - Pisquei para ele. - E se meu pai descobrir, vai muito além de um castigo, você sabe disso. - Falei, tapando aquelas marcas com os cabelos.

- Ele arqueou as sobrancelhas e eu assenti. -
Eu te buscaria até no inferno
Texas?

- Gavi, é sério, eu estou correndo um risco muito grande com esse namoro. - Resolvi abrir o jogo. - Meu pai nunca aceitaria isso.

- E quem disse que ele precisa ficar sabendo? - Ele deu aquele seu típico sorriso de canto que me deixava louca. - Conhece aquela história de que escondido é mais gostoso? - Ele riu e eu me mantive séria, eu já escondia coisas o suficiente de meu pai.

- Ok. - Falei por fim. - Tenho que ir. - Gavi vestiu sua calça de moletom, pois ele estava nu e foi comigo até a porta.

Quando abrimos a porta, pois Gavi iria comigo até meu carro, demos de cara com Belen que estava com Amanda em seu colo, ela me olhou com uma cara estranha e eu fiquei super sem graça.

- E aí, coroa. - Gavi disse.

- Se você continuar com essa mania ridícula de me chamar de coroa, eu juro que tiro sua vida. - Belen disse, enquanto Gavi pegava Amanda no colo e a beijava. Sorri com aquela cena. Logo os olhos de Belen pararam sobre mim e eu fiz uma cara de tipo '' estou encrencada''.

- Vitória. Você aqui? - Ela perguntou de modo cauteloso

- É que... - Eu não conseguia pensar em nada.

- Ela estava comigo, ué. - Gavi deu de ombros. - Você já sabe da nossa história.

- É, mas seu pai não vai gostar nada disso. - Ela disse. - Eu senti que ele não foi muito com a cara de Gavi, ah claro, quem iria? Depois de meu filho provar que é um drogado.

- Pô, mãe. Pega leve. - Gavi disse.

- Droga. - Falei ao pegar meu celular e ver que meu pai estava ligando. - Eu estou muito ralada. - Falei.

- Mãezinha linda, quebra essa, ajuda Vitória. Não é você que adora ela? Então... - Até que enfim aquele garoto deu uma ideia que prestasse. Belen me analisou por um tempo e logo pegou o celular de minha mão.

- Oi, Mateus. - Ela abriu um sorriso e seus olhos brilharam. - Sim, ela estava comigo, desculpa ter roubado sua filha, é que eu precisava de ajuda com Amanda. - Ela deu uma gargalhada como se tudo aquilo fosse verdade e eu peguei Amanda no colo e comecei a brincar com ela, mas em nenhum momento deixei de prestar atenção no assunto. - Mas ela já está indo para a casa, alias, nós estamos indo, vim deixar Amanda aqui no pai dela e já estou indo embora. - Ela disse. - Sair para jantar hoje? - Ela disse e eu a olhei rapidamente. - Claro, claro. - Gavi revirou os olhos e eu lhe dei um tapa. - Ok, já estamos indo, tchau. - Ela desligou e me olhou. - Vitória, você sabe quais são as consequências se seu pai descobrir, não sabe? - Ela me advertiu e eu apenas assenti. - Vamos, vou aproveitar e vou pegar uma carona com você.

- Ok. - Falei. - Tchau, coisa linda da Vick. - Falei para Amanda e enchi suas bochechas de beijos. - Se o papai não cuidar direitinho de você, você pode bater nele, ok? - Disse fazendo cócegas nela e ela riu.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora