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MARATONA 3/3
- Dale, Vitoriazinha. - Ferran disse. - Tamo aqui falando pro Gavi da lição que nós demos nuns caras antes de virmos para cá. -luther riu. - Somos fodas.

- Ah tá... Que legal... - Não era legal. - Você está melhor, Gavira? - Perguntei.

- Sim. - Ele disse simples.

- Cara, eu estou cansado disso, sério mesmo. - Ansu começou à dizer. - Por que você não diz que a ama de uma vez seu panaca? - Tudo o que eu queria era fugir dali, de tanta vergonha. Gavi não disse nada, continuou quieto.

- Eu concordo com Ansu. - Ferran disse.

- Eu estou pouco me fodendo. - Pedri também se pronunciou.

- Gente, é sério, parem... - Pedi. - Gavi só ama o topete dele.

- E meus carros. - Ele disse.

- E a Vitória. - Ansu implicou. - Vamos deixar vocês sozinhos, até vocês se acertarem. - Ansu disse saindo do quarto com os garotos. - E ah, Vitória, nem tente fugir. - Ele disse me mostrando a chave. - Você estará trancada, voltamos quando o horário de visita acabar.

Tchau. - Ele riu e eu tentei correr até ele o impedindo de trancar a porta, mas eram três garotos contra mim.

-Droga, por que eles fazem isso? - Falei enquanto estava escorada na porta.

- Foda-se. - Gavira disse. - Tenho que ir ao banheiro.

- Você consegue fazer isso sozinho? - Perguntei preocupada ao correr até ele.

- Eu não fiquei aleijado. - Ele disse rudemente. - Foi só um desmaio, sem exagero.

- Para você foi só um desmaio, para mim não, eu fiquei com a porra do coração na mão porque o querido resolve encher o cu de drogas e depois dá esse susto, tanto em mim, quanto em sua mãe. Isso vai parar á partir de hoje. - Eu disse no mesmo tom que ele.

- Ah é, Vitória? E me diz que moral você tem para falar isso. - Ele disse parando em minha frente com os braços cruzados.

- Toda a moral do mundo. - Falei. - Eu não quero mais você consumindo esse tipo de coisa.

- Você não manda em mim, é mais fácil eu mandar em você.

- Não mente, Gavi. Você sabe que sempre foi difícil me controlar, por isso que você se irritava tão fácil.

- Sai da frente, porra. Eu quero mijar. Que droga. - Eu dei passagem para ele passar e ele foi até o banheiro. - Ô Vitória. - Ele gritou e eu entrei no banheiro apavorada achando que tinha acontecido alguma coisa.

- Ai meu Deus, está tudo bem? - Perguntei apavorada.

- É só que... Eu estou me sentindo um pouco cansado. - Ele fez cara de doente. - E não consigo carregar peso. Será que você poderia segurar meu pênis para mim? - Mas que porra mesmo, ele continuava o mesmo, sempre com essas piadinhas bagaceiras.

- Pablo... - Tentei ser paciente. - Mija de uma vez e vai deitar na porra da cama, porque você não está bem o suficiente. - Falei fechando a porta do banheiro.

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POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora