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MARATONA 4/5

PABLO GAVIRA'
Eu me apaixonava cada dia mais pelo jeito de Vitória, confesso que eu até me divertia quando ela tinha um ataque de raiva ou algo do tipo por causa de ciumes, nunca tive nenhuma mulher que demonstrasse algum sentimento por mim, a não ser o sentimento de ''me fode, Gavi, eu imploro''. Vitória era diferente, eu podia sentir que ela queria muito mais de mim, ela queria ser amada. E eu estava me esforçando o máximo para dar meu amor à ela, por mais pau no cu que eu fosse. Era difícil mudar, eu ainda tinha uma grande atração por bundas e peitos, então sempre dava uma olhada quando passava uma mulher boazuda ao meu lado e eu sentia meu extinto garanhão ressurgir dentro de mim, mas ele logo ia embora quando eu lembrava de Vitória, eu estava virando um homenzinho apaixonado, caralho, isso era tão gay. Eu olhava para as mulheres com vontade, examinando tudo o que elas tinha de bom, mas em questão de sexo, ah, isso eu só queria de Vitória, que estava me deixando na espera me negando sexo á toda a hora.

Eu iria fazer de tudo para não magoá-la mais do que eu já magoei, eu a amava, eu a queria, era só ela que importava ultimamente.

Vitória saiu do quarto toda nervosinha e eu ri em seguida, eu sei que eu estourava a paciência dela, assim como ela estourava a minha, mas hoje eu estava de bom humor, as crises chatas de Vitória não estragariam isso, deixei ela sair e nem fui atrás, se não eu iria fode com tudo e logo seríamos nós dois com raiva e eu com mais raiva ainda, pois não me contento com pouco. Eu estava exausto, então deitei um pouco ao lado de Amanda que dormia um sono intenso, sorri ao ver aquela princesa, ou melhor, minha princesa.

Ri ao lembrar do ciúmes que Vitória sentia de Fernanda, era bobagem, ela era boa pra caralho, mas não me atraía nem um pouco, mulheres boas pra caralho estão em vários lugares pedindo para serem comidas por mim, mas eu não quero, então Fernanda não era um problema e eu já tenho minha garota '' boa pra caralho.'' Confesso que ela era ousada demais, porém preferia ignorar se não daqui à pouco estaríamos em uma cama transando, eu realmente não me entendia.

Levantei-me da cama não me contentando com uma simples troca de roupas, resolvi tomar um banho, tirei a camisa e minha calça ficando apenas de cueca e em seguida, a porta de meu quarto abriu-se, abri um sorriso achando que era Vitória, mas meu sorriso logo cessou ao ver Fernanda entrar e a porta fechar logo atrás dela.

- O que você quer? - Perguntei ríspido ao ver ela mordendo os lábios ao me observar apenas de cueca box branca, seus olhos brilharam, preferi ignorar, se não eu iria estar fodido, ainda mais que Vitória estava na sala.

- Vim ver se está tudo bem com Amanda. - Ela sorriu e em seguida arrumou o decote de sua blusa, quase mostrando seus belos seios, me perdi por algum momento, mas logo me recompus.

- Está tudo ótimo. - Mantive seriedade. - Estou cuidando dela. - Falei. - Só isso? Quero tomar um banho.

- Quer companhia? - Me surpreendi com sua ousadia.

- Você sabe muito bem que eu não estou disponível. - Pisquei para ela. - Minha namorada está na sala. - Falei tentando ir em direção ao banheiro.

Já ouviu falar em adultério?

- Falei confiante. - Vaza. - Fui rude. - Se não estará demitida. - Vi ela se sentir ofendida, mas em nenhum momento deu um passo para trás, muito pelo ao contrário, riu ao perceber um certo volume em minha cueca, não era um grande volume confesso, se fosse Vitória, meu pau já estaria saindo para fora.

- Você é tão gostoso. - Ela disse chegando perto e passando suas mãos pelo meu peitoral, em seguida sua mão percorreu até meu volume o apertando, caralho, fiquei louco, eu tentava resistir com todas as minhas forças, mas estava sendo osso. A empurrei e me afastei.

- Fora daqui, vadia. - Tentei ser mais grosso ainda. - Não estou interessado, Vitória é mil vezes melhor.

- Poxa, patrão. Assim tu me magoa. - Ela deu uma lambida em meu peitoral e eu a empurrei novamente, olhei para ver se Amanda ainda estava dormindo, não queria que a pequena visse isso.

- Você está demitida. - Falei.

- Sem problemas, mas antes de eu ir, quero você. - Ela disse um tom de voz sexy e começou a dar leves beijos em meu pescoço, eu estava quase me entregando, me sentiria um merdão por não ter resistido. Meus olhos se fecharam ao sentir sua língua passear por meu pescoço, caralho, esse era meu ponto fraco.

Abri os olhos dando-me conta de que eu estava cometendo um erro, olhei por cima dos ombros de Fernanda e a empurrei rapidamente ao ver Vitória parada na porta observando tudo.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora