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- Então, muito lindo, muito romântico. Mas vamos embora porque eu estou com fome. - Ferran disse estragando nosso barato.

- Para onde nós vamos? - Perguntei.

- Para a nossa casa. - Gavi disse simples.

- Temos uma casa? - Sorri.

- Sim, falei que nós seríamos uma família. - Ele beijou minha bochecha carinhosamente, eu não sabia explicar o tamanho da felicidade que eu estava sentindo. - E não esquece de ver sua universidade. - Gavi disse. - Afinal, você é a dama e eu, o vagabundo. - Gargalhei e Gavira deu um tapinha na minha bunda. - Hoje eu quero aproveitar tudo isso. - Ele disse rindo.

- Ok, parem os dois, já está ficando nojento. - Ansu interrompeu. - Estamos aqui. - Eu ri e nós fomos até um carro, era parecido com a Ferrari de Gavira, mas o design era diferente.

- Você vai deixar os Barcelonas? - Perguntei. - Eles estão em Barcelona não?

- Vou ficar no comando á distância. - Gavira disse.

- Gavira... Essa gangue é tudo para você.

- Você é tudo para mim. - Ele me beijou e eu me senti nas nuvens novamente. Ansu estava dirigindo, Ferran estava no banco do carona e eu e Gavira estávamos no banco de trás dando uns bons amassos e matando a droga da saudade.

- Um mês, Gavi. - Falei. - Foi torturante.

- Eu digo o mesmo, mas o importante, é que agora nós seremos felizes, ninguém vai nos impedir disso. - Sorri e o beijei novamente.

- Vocês não cansam? - Ferran perguntou.

- Não. - Eu e Gavi respondemos em uníssono.

- Eu falei, Vitória. Falei que eu te buscaria no infernos se fosse preciso. - Gavi disse olhando em meus olhos.

- Pois é, mas você me buscou no aeroporto.

- Vocês estão vendo, dudes. - Gavi começou à dizer. - Quando eu tento ser romântico, coisa que eu não sou nem de longe, Vitória corta meu barato. - Não consegui conter um riso.

- Ok, desculpe, vou deixar você ser romântico... Fale... - Falei.

- Posso mesmo?

- Pode.

- Ih, essa eu quero ver. - Ansu disse

- Ok, vamos lá... - Gavi disse. - Vitória... - Ele olhou fundo nos meus olhos. - Eu quero que você saiba que... - Fiquei o olhando afim de ver o que iria sair. - meu amor por você é do mesmo tamanho do meu pênis. - Ferran e Ansu caíram na gargalhada, enquanto eu pensava em como matar Gavira.

- É sério, Vick. Desencana, esse cara não te ama o suficiente. - Ferran sacaneou.

-Isso é inveja, Ferran, porque você sabe que nunca terá um monumento tão vantajoso igual ao meu. - Gavi disse.

- Eu não quero ouvir sobre pênis. - Interrompi.

- Mas você tá ligada que meu amor por você é enooooorme, né? E a maior coisa que eu achei para comparar foi meu grande amigo que já te proporcionou tantos prazeres. - Gavi não havia mudado absolutamente nada.

- Nada haver, Pablo. Pode ter certeza que tem coisas muito maiores, tipo, uma formiga, por exemplo. - Ansu poderia levar um tiro, mas não perdia a piada.

- Ah é? Então tá, Vitória, diz pra eles, não é verdade que o amiguinho aqui é de bom tamanho?

- Por que você me submete á esses tipos de situações? - Perguntei. - Por que você não pode ser um namorado normal? Por que você não pode ser menos impróprio?

- Você está aí cheia dos porquês, mas sou eu o amor da sua vida.

- Até hoje eu não entendo isso.

- Vem aqui que eu te faço entender. - Gavira me puxou para um beijo veloz, acabando com todo o meu fôlego.

- Você não presta. - Falei ofegante.

- NÓS... nós não prestamos. - Gargalhei e em seguida o carro diminuiu a velocidade, Ferran pegou um pequeno controle do bolso e acionou, logo dei-me conta que estávamos entrando em uma espécie de mansão, onde os portão enormes se abriram para o carro poder entrar, olhei para Gavira sem entender e o próximo riu pelo nariz da minha reação.

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DESCULPA PELO EP PEQUENO, NESSE FERIADO EU VOU FAZER MT MARATONA.
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POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora