134 BÔNUS

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- E então, doutor... Você pode nós dizer o que nós temos? - Perguntei, enquanto eu e Aurora nos mantínhamos sentadas naquele consultório médico.

- Estou com os exames aqui... - O médico disse analisando uma papelada, eu e Aurora apenas o olhávamos. - Bom... Hm... Ah claro, simples, esses enjoos que vocês vem sentindo frequentemente, como disseram e os vômitos constantes é nada mais, nada menos do que gravidez. - Ele disse aquilo e eu e Aurora parecíamos que havíamos acabado de ver um fantasma ou algo do tipo.

- Nós... - Eu não conseguia formular algo.

- ESTAMOS GRÁVIDAS. - Aurora gritou feliz e eu ainda estava chocada, logo caí na realidade e a abracei fortemente, uma lágrima caiu discretamente pelo meu rosto.

- Sim. - O médico sorriu. - Você... Vitória, não? - Eu assenti. - Está com um mês e você, Aurora, está com dois. - Ok, eu tinha que confessar, tudo era surreal, extremamente surreal, eu e Aurora estávamos grávidas e possuíamos quase o mesmo tempo de gestação, não tinha como melhorar.

Já fazia mais ou menos um ano que eu e Aurora havíamos nos formado, desde então, eu e Pablo vinhamos tentando ter um filho e pelo visto, Aurora e Pedri também estavam nessa onda.

Eu e Aurora havíamos saídos para um almoço qualquer, os garotos viviam enfiados naquele casarão, então decidimos que iriamos sair para almoçar juntas e foi depois do almoço, exatamente depois da ultima garfada que eu comecei à me sentir mal, tudo foi muito rápido, logo me vi no banheiro do restaurante com a cara dentro daquele sanitário jogando tudo para fora, Aurora veio correndo atrás de mim e assim que viu minha situação, não aguentou e entrou na porta ao lado e fez o mesmo que eu.

Não era nem de longe a primeira vez que isso acontecia, porém eu nunca conseguia falar com Pablo sobre esses acontecidos, ultimamente, ele andava frequentemente naquele casarão, eu só o via à noite, ele chegava, me dava um beijo, tomava banho e se jogava na cama, logo adormecendo. Ainda não tive tempo de contar para ele a história de quando eu desmaiei quando fui com Aurora numa loja de roupas qualquer. Mas tudo bem.

Aurora também vinha tendo alguns enjoos, mas nada de desmaios, e ela vinha tendo isso até um pouco tempo à mais do que eu.

- Vick... Você sabe, não é a primeira vez que passamos por isso, quer dizer, é a primeira vez que nós passamos por isso juntas... - Ela deu uma pausa para lava a boca e eu fiz o mesmo. - Mas nós conversamos aquele dia sobre isso, a questão dos enjoos e tal...

- Sim, eu sei... - Fui simples

- Vamos procurar um médico agora, só isso que eu digo. - Nem discuti, ela estava certa, saímos do banheiro, pagamos a conta e procuramos um médico, e bom, estamos grávidas. Praticamente juntas. Não é maravilhoso?

Chegamos em casa rindo do nada, isso tudo era efeito da nossa felicidade. Nós iríamos ser mães. Uau, quem diria, não é mesmo?

- Levanta a blusa. - Falei. - Você está há mais tempo do que eu. Deixa eu ver sua barriga. - Falei sorrindo, ela levantou a blusa e bom, ainda não dava para ver muita coisa, mas já havia um volume.

- Bom, no fundo eu já sabia. - Ela disse. - Você sabe, minha menstruação

- Eu digo o mesmo. - Falei. - Porém eu não queria tirar nenhuma conclusão precipitada. - Eu disse. - Ai meu Deus, Pablo vai amar a notícia, não vou conseguir esperar até ele chegar em casa. - Peguei o celular. - Vou ligar agora.

- Eu também. - Aurora disse. - Vamos ligar no mesmo tempo, ok?

- Ok. - Confirmei e ela pegou seu celular.

- Discou o numero? - Ela perguntou, enquanto eu discava.

- Sim, e você? - Nós parecíamos duas idiotas.

- Sim. - Ela confirmou. - No três a gente aperta no ''call'', ok?

- Ok. - Confirmei ansiosa e tremendo.

- Vamos lá... 1...

- 2...

- 3...

 - Aurora finalizou a contagem e nós ligamos, demorou um pouco, mas logo Gavira atendeu, enquanto Aurora já estava falando com Pedri.

- Vitória? - ...Pablo perguntou com seriedade na voz, talvez eu tivesse ligado num mal momento.

- O..Oi. - Gaguejei, confesso

-Tudo bem? Aconteceu algo? Amanda está bem?

- Sim, não e sim. - Falei. - Amanda está na escola.

- E então, seja rápida, tenho mais o que fazer. - Ele foi meio grosso e confesso que queimou um pouco meu entusiasmo. Fiquei quieta por um tempo. - Porra, ligou só pra ouvir minhas voz, é? - Ele meio que debochou.

- Não, Gavira. Eu tenho que te contar algo... - Falei tentando ignorar o jeito pelo qual eu estava sendo tratada.

- Então conte... - Ele disse impaciente.

- Eu... Eu estou...

- O que, Jonathan? - Ouvi Gavi gritar. - Porra, cara. Tu não faz nada direito. Espera que eu já tô indo, panaca. - Aid dizia para o tal de Jonathan. - Hã... Vitória, depois você me conta, ok? Tenho que ir. Beijos, te amo. - E então, o pau no cu desligou.

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finalmente escrevi né...entrei pelo ipad, vou tentar ser mais frequente

a vic esta gravidinhaaaaaaaaaaaaaaaa

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora