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- Aparece Gavira... Aparece pra ele - falei cruzando os braços, achando que ele não abriria a porta, mas ele abriu. Droga -
Gavi, você não vai fazer isso - falei

- A porta do quarto dele é aquela né? - ele disse apontando e era a porta certa

- Volta aqui - tentava falar o mais baixo possível

- Só se você me aliviar - ele disse

- Não, eu não vou ser idiota Gavira - falei quase chorando de raiva

- Vai chorar Vitória? Não chora não - ele ironizou - Só depois que eu me apresentar para seu pai, eu quero conhece-lo, ele deve ser um homem bom. Ele gosta de gangsters? - saí correndo e o puxei novamente para dentro do meu quarto e tranquei a porta.

- Não faça isso Gavira, por favor - pedi, mas ele não deu a mínima, me empurrou e abriu a porta novamente

- Não faça isso o que? - ele gritou no corredor - Merda, porra, droga. Eu estava ferrada. Ouvi o barulho de porta se abrindo, era meu pai saindo de seu quarto. Fechei os olhos nem querendo ver no que isso ia dar e quando abri, Gavi havia entrado novamente para meu quarto e fechado a porta, meu pai bateu na mesma. Olhei rapidamente para Gavi e ele estava rindo malicioso... - Quer saber? Acho que só a Anita vai se ferrar mesmo - ele piscou para mim - Eu ainda quero você viva, bem viva ... - Ele foi para a sacada, deu um jeito de pular e sumiu. Senti aquele alívio infinito
Abri a porta para meu pai

- Tudo bem? Ouvi vozes no corredor...

- Desculpa ter te acordado, foi sem querer eu juro, me empolguei com a música...

- A voz era mais grossa que a sua - ele disse desconfiado

- O cantor era homem, então imitei o grave dele

- ri e acho que meu pai havia engolido essa

- Ok, sem mais cantarias, vá dormir. Boa noite - ele disse saindo e enfim eu pude respirar direito.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora