POSSESSIVE - PABLO GAVI

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VITÓRIA MOURA
- Caralho! - Foi a única coisa que saiu de minha boca ao ver Alisson caindo no chão, após Gavi chegar do nada e soqueá-lo, foi tudo muito rápido, quando olhei novamente, Gavi já estava saindo da lanchonete arrastando Belen que olhava para trás apavorada. - Alisson, meu Deus, você está bem? - Falei ajudando-o a levantar, um monte de clientes estavam em nossas voltas.

- Qual o problema daquele cara? Ele é seu ex namorado? - Alisson perguntava enquanto saía sangue pra caraca do grande corte que Gavi havia feito em seu supercílio.

- Porra, Alisson, tá saindo muito sangue, você precisa de um curativo.

- Acho que isso pode ajudar. - Logo um cara nunca visto, veio com uma toalha e uma pequena bacia com água.

- Que garoto bem filho da puta. - Alisson exclamou. - Me pegou desprevenido.

- Eu peço desculpas por ele, não sei o que deu naquele idiota. - Falei.

- O que ele era seu?

- Alisson, aquele é o Gavi. - Entreguei.

- Pablo Gavira, o cara de quem eu sou substituto? Ah então por isso que ele me bateu, porque eu peguei seu emprego. - Becker viajava mais que Gavi quando estava drogado. - Ah, entendi, vocês tinha um caso? É isso? - Ok, ele não viajava tanto.

- É. - Eu disse meio cabisbaixa. - Você tem algum kit de primeiros socorros em casa? Algo que nós possamos fazer um curativo?

- Sim, eu tenho

- Então, eu posso fazer um curativo em você? Como um pedido desculpas. - Fui ingênua, mas vi que os olhos de Alisson brilharam quando soube que eu iria em sua casa.

- Ok, vamos. - Ele disse pegando o dinheiro da carteira e agradecendo aos clientes que tentaram lhe ajudar, em seguida, nós saímos, entrei em meu carro, ele entrou no dele e eu o segui. O segui até ele parar em frente à uma linda casa, saí do carro.

- Você não mora sozinhos né? - Perguntei meio assustada.

- Moro sim, por que? - Caralho, por que eu não perguntei isso antes, eu não poderia simplesmente ir parar na casa de alguém que tinha segundas intenções comigo, calma, Vitória, você faz o curativo e vai embora, pronto.

- Nada não. - Falei e ele fez sinal para que eu entrasse.

Entrei e a casa era bem limpa e cheirosa para um lugar onde morava um homem, ele subiu as escadas e logo voltou com algumas coisas para que eu pudesse fazer um curativo, sentou-se no sofá e eu comecei a limpar melhor seu supercílio cortado, Gavi era um panaca, me aproximei um pouco inadequadamente dele para que eu pudesse ver bem o estrago, fiz o que tinha que fazer e assim que acabei dei um sorriso para ele.

- Prontinho. - Falei e em questão de segundos, nossos lábios estava colados um no outro. Eu não sabia se eu realmente queria aquilo, era estranho beijar outro garoto depois de tanto tempo, mas depois lembrei-me de todas as merdas que Gavi vinha me fazendo e me entreguei, procurei relaxar enquanto nossas línguas se exploravam, quando eu vi eu já estava sentada em seu colo tendo uma perna de cada lado de seu quadril, já dava para sentir perfeitamente seu volume sobre minha intimidade e aquilo me fez não ter vontade de parar.

Alisson logo me tirou de seu colo e deitou-me no sofá, ficando entre minhas pernas, o que me fez lembrar da minha primeira vez com Gavi e aí sim, eu tive vontade e parar, mas eu não iria, Gavira não merecia que eu recusasse garotos por causa dele.

Por um minuto, abri meus olhos e na face de Alisson, eu vi Gavi , ali sorrindo para mim e me devorando com o seus olhos verdes, como ele sempre fazia quando estávamos numa transa, era com esse olhar que eu ia à loucura, sorri e de repente, Alisson voltou à ser Alisson, me tirando do transe.

- Acho que eu não vou conseguir fazer isso. - Falei parando tudo e segurando o choro. - Eu não posso simplesmente transar com você. - Eu disse e Alisson não me respeitou, continuou avançando o sinal até cair de boca em minha vagina, fazendo eu dar um alto gemido e me contorcer toda naquele sofá. - Ali..Alisson, é sério, pa-para. - Falei enquanto me contorcia e quando dei-me por conta, eu já havia perdido toda a noção das coisas.

Ele subiu e achou meus seios ainda protegidos pelos sutiã, o qual ele fez questão de arrancar. Alisson começou a mordiscar, lamber, chupar meus mamilos, deixando-me mais louca ainda, o puxei para mim fazendo nossos lábios se encontrarem e de repente, eu estava fazendo isso com Gavi , sua face apareceu novamente sobre a face de Alisson e foi isso que me deu motivos para continuar.

Becker pegou um preservativo rapidamente e colocou, me desanimando totalmente ao ver que eu iria fazer isso com ele, quando fui levantar do sofá, ele empurrou-me novamente e devorou meus lábios.

- E-eu não consigo. - Falei ofegante.

- Sim, você consegue. - Ouvi a voz rouca de GAVI e sua face apareceu novamente no rosto de Alisson, puta que pariu, eu estava ficando louca.

Em seguida, Becker, o qual eu olhava e via Gavi,
me penetrou fazendo eu dar um gemido ensurdecedor, ele juntou-se ainda mais ao meu corpo e enquanto dava leves bombadas sussurrava altas coisas em meu ouvido, me deixando louca, eu segurava suas costas com extrema força quase arrancando sua pele, então ele começou a dar rápidas bombadas e meus gemidos aumentavam de acordo.

- Isso, Ga...Gavi, vai. - Assim que falei aquilo, pude ver Alisson novamente e ele estava parado me olhando sem entender.

- Gavi? - Ele arqueou as sobrancelhas enquanto estava parado em cima de mim.

- Desculpa. - Falei ao me ligar na merda que fiz, agora sim o cara broxaria e eu poderia me livrar disso, mas não foi isso que aconteceu, Alisson deu de ombros e continuou à fazer os movimentos e eu já não podia mais desistir.

- Goza pra mim. - Alisson tentou me estimular, agora eu já estava consciente, não via mais a face de Gavi sobre ele e meu pique não estava dos melhores, apenas me mantive ali esperando aquilo acabar. Gozamos praticamente juntos, eu levantei-me rapidamente vestindo minhas roupas, Alisson atirou-se no sofá e ficou lá deitado, não disse nada, apenas saí correndo por aquela porta.

- Vitória. - Ele gritou, mas já era tarde demais, eu já estava praticamente dentro do meu carro, arrependida profundamente por ter feito aquilo.
Cheguei em casa e graças á Deus, meu pai não estava, subi correndo e fui para o banho, abri o chuveiro e deixei a água escorrer sobre mim de leve e não adiantava o que eu fazia, Gavi era o dono dos meus pensamentos.

GAVIRA
Cheguei em casa praticamente rindo do soco que eu dei naquele mané, antes tive que deixar minha mãe na casa dela, se não a coroa já ia querer vir pra cá embaçar tudo.

- E aí, irmão, tá de boa? - Ansu veio e me cumprimentou com um tapinha nas costas.

- Tudo ótimo, feio. - Eu disse e ri. - Alias, tudo maravilhoso. - Lembrei do soco que dei em Alisson e da transa que eu teria daqui á pouco com Anita.

- Você vai no casarão hoje? - Pedri logo apareceu perguntando.

- Não, já tenho outros planos. - Mordi os lábios ao lembrar. - Mas vocês vão, quero o ap só pra mim hoje. - Falei e ri. - Vou tomar um banho e tirar esse cheiro de hospital.

- É hoje, hein Pablo. - Ferran gritou e eu dei uma gargalhada, indo para meu quarto e em seguida para o meu banheiro, tomei um banho quente e demorado que super me satisfez, saí do banheiro e avistei minha cama bagunçada, algo que me fez lembrar de Vitória e também lembrar, que ela foi a única garota que já havia transado comigo nessa cama, ela nem sonhava com isso, achava que era apenas mais uma, ela nem sonha que tem um quarto no fundo do meu corredor especialmente para sexo, é nesse quarto que eu comia as vadias e seria nesse quarto, que eu comeria Anita, não gosto de vadias em minha cama.

Fui até a sala e percebi que os garotos já tinham largado de banda, fui na cozinha e peguei algo leve para comer, a porra era que tudo nesse maldito apartamento estava me lembrando Vitória, até o cheiro dela surgiu do nada, caralho, eu só podia estar ficando louco.
Em seguida, o interfone tocou, atendi e era o porteiro dizendo que Anita queria subir, autorizei, o que eu mais precisava era de uma transa para esquecer aquela garota.

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