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MARATONA ESPECIAL DE 100K 1/5
Entramos no carro e fomos buscar a pequena Amanda, Gavi estava o tempo todo falando besteiras e contando suas piadas sem graças, também rimos bastante do acontecimento anterior, eu adorava esse lado dele.

- Amor... - Tinha algo martelando em minha cabeça.

- Quando você me chama assim, é que você quer algo. - Ele concluiu.

- Nada a ver ok!?

- Tudo a ver, ok?! - Ele debochou. - Fala.

- Então, Pedri vai levar Aurora para jantar.

- E?

- E... Você poderia me levar para jantar um dia também. - Minha voz saiu meiga.

- Não curto esses lances muito românticos, muito nhé nhé, isso é coisa de mauricinho. E Pedri, é um.

- Ah, Gavira. - Reclamei. - Não da pra ficar nessa mesmice. - Cruzei os braços.

- Dá para ser semana que vem? - O convenci com o meu mini drama.

- Sim. - Falei feliz.

- Preferência por algum restaurante?

- Não. - Sorri novamente. - Você que escolhe.

- Tem certeza que não quer apenas encomendar uma pizza? - O fuzilei com os olhos.

- Tenho. - Fui grossa.

- Não vou de terno.

- Vai sim.

- Não vou não, Vitória. Nem vem com suas chatices. - Ele disse bravo.

- Vai sim, eu vou colocar meu melhor vestido e você seu melhor terno e isso será um jantar romântico, coisa que já era pra ter acontecido há muito tempo.

- Porra, que garota chata, mano. - Ele resmungou estacionando na frente da creche. - Não vou colocar porra de terno nenhum, não quero ficar parecendo um pinguim
- Sem terno. - Ele insistiu.

- Pô, cara. Achei que você me amava. - Fiz drama.

- Não começa. - Ele me repreendeu travando o maxilar. - E me espere no carro, não suporto ver os olhos de Dybala brilhando quando te vê. - Eu ri.

- Quero ir junto. - Protestei.

- Mas não vai. - Ele saiu e fechou a porta, garoto insuportável

Esperei um pouco e logo ele voltou abrindo a porta de trás para colocar Amanda na cadeirinha, saí do banco de carona e fui para trás com ela.

- Oi, minha bebê. - A beijei. - Como foi a creche hoje?

-
..MAMA. - Esse foi o momento em que tudo parou, Gavi me olhou rapidamente e deu um sorriso, eu me mantive estática, olhando para Amanda igual uma retardada.

- O- o que você disse pequena, Amanda? - Perguntei mesmo sabendo que ela não responderia. - Gavira... - Minha expressão era a mais confusa do mundo.

MAMA - Ela disse novamente e meu coração já estava disparado. Dei um sorriso, um sorriso largo que ia de orelha a orelha.

- Acho que ela te chamou de mãe. - Gavi disse tomando seu lugar de volante. - E papai nada, né? - Ele brincou. Tirei Amanda da cadeirinha e a abracei fortemente a enchendo de beijos. Eu amava aquela criança, por mais que eu só pensasse em ter filhos futuramente depois que eu cursasse minha faculdade.

- Nossa, eu estou... Sem saber o que dizer..

- Ah vai chorar? - Gavi disse rindo.

- É emocionante, ok?! - Revirei os olhos.

POSSESSIVE - PABLO GAVIOnde histórias criam vida. Descubra agora