Capítulo 25

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Era uma tarde ensolarada de uma terça-feira, meio de semana

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Era uma tarde ensolarada de uma terça-feira, meio de semana. Nesse momento, era para eu estar em um curso de administração segundo o que foi dito aos meus pais, mas na verdade, eu estava apenas de calcinha e sutiã, sentada em frente à um piano preto e com detalhes dourados enquanto tocava algumas canções.

Riven mandou esvaziar uma sala da sua mansão apenas para colocar um piano, um banco para que eu pudesse me sentar e um sofá para ele, onde eu poderia tocar canções e ele pudesse me assistir, segundo ele, era um dos seus momentos preferidos dos dias. Alegando lembrar-se da tarde em que me assistiu tocar e percebeu o quão me queria para ele.

Sorrindo verdadeiramente, eu paro de tocar as teclas do piano e minhas bochechas que já estavam rosadas, aumentam seu nível de rubor. Talvez fosse pelo sexo quente que tivemos minutos atrás no mesmo sofá onde meu homem está deitado, me assistindo com o brilho nos olhos que sempre esteve presente durante todos esses meses.

Eu amava isso. A forma como ele me admirava sem dizer nenhuma palavra, como eu me sentia livre para ser eu mesma e poder conversar abertamente com meu melhor amigo.

Olho para seu peitoral nu, ele está vestido apenas em sua cueca boxe, deixando todos os seus músculos esculpidos pelos deuses à mostra. Suspiro apaixonada, se eu soubesse desenhar, o desenharia de diversas maneiras e com os mais ricos detalhes para não perder a sua essência e nem um pouco do poder que esse homem exalava.

Estou falando sério, com os meses que se passaram, Riven se tornou o monstro do ringue. Não havia um só campeonato no qual ele não trazia o cinturão e as medalhas para casa. As pessoas na rua tinham medo dele, na mesma proporção que passaram a odiá-lo pelo simples fato de alguém tão jovem ser tão poderoso assim.

Sua vida na mídia tem se tornado seu maior inferno e eu percebo o quão afetado com isso ele fica, por mais que Owen limpe e jogue tudo por debaixo dos panos e às vezes até mesmo Miguel o ajuda, sei que as palavras ficam gravadas em sua mente e ele as leva à sério, nós nunca mais tocamos no assunto das drogas e estamos ficando cada vez mais íntimos, Riven se mostrou para mim e eu me mostrei para ele, agora somos um.

A luz do sol que entrava pelas enormes janelas caíam sobre a sua pele, deixando-a ainda mais atrativa e eu queria apenas mergulhar nele, em sua alma, em sua mente e em suas partes mais sombrias e amá-las, assim como amo cada parte bonita nele.

— Gostando da vista, princesa? – ele brinca, jogando um travesseiro em minha direção e gargalhamos juntos.

— Honestamente? estou adorando isso, eu poderia facilmente desenhar você.

— Eu faria o mesmo com você, mas porra, manteria todos os seus quadros para mim.

— Ciúmes não combina com você, O’Connell.

— Ciúmes combina comigo quando se trata das pessoas que eu amo.

Eu o encaro, estoica com suas palavras. Sim, nós sabemos que nos amamos e isso não precisava ser dito entre nós, estava nítido em nosso dia-a-dia juntos e nas coisas que fazíamos um pelo outro. Mas ouvi-lo falar tão abertamente fez com que meus pulmões se comprimissem e o ar fugisse de mim, meus batimentos cardíacos tornaram-se frenéticos e minhas mãos meio moles, Riven gargalhou, me encarando com seu belo sorriso de menino.

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