Capítulo 26

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Os burburinhos de risadinhas de bebês e chorinhos agudos como sinos ressoando ecoavam o quarto inteiro na casa de Merlia

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Os burburinhos de risadinhas de bebês e chorinhos agudos como sinos ressoando ecoavam o quarto inteiro na casa de Merlia. Hoje era dia de festa, os gêmeos finalmente vieram à vida e consigo trouxeram mais energia ainda para nossas famílias, todos estavam encantados e por mais que Merlia fosse próxima à nós, ela esperou três meses dos bebês para apresentá-los ao restante da família, fora para os avós e irmã, é claro.

Nós a compreendemos totalmente, levando em conta a sua superproteção com eles devido ao que acontecera ao seu falecido filho, ela apenas queria se certificar que as crianças estivessem um pouco mais fortinhas antes de apresentá-las para todo mundo. Esperamos ansiosos e, finalmente, chegou o grande dia.

Churrasco acontecia nos enormes jardins de sua mansão, toda a família estava presente e festejando, todos babando os gêmeos e os enchendo de amor e carinho.

As meninas estão saindo do quarto com sorrisos estampados em seus rostos de orelha à orelha, agora era a vez dos meninos finalmente conhecerem os bebês e estávamos ansiosos. Atrás de nós, havia um carrinho de mão cheio de presentes que compramos semana passada, éramos os típicos tios babões.

Meu olhar se encontra com o estonteante e feliz olhar de Estella e meu coração se agita, um sorriso bobo e discreto surge em seus lábios, e leva tudo que posso para não reivindicá-la aqui, no meio do corredor, em frente à todo mundo e seu irmão. Por mais que eu queira gritar ao mundo que ela é minha garota, Estella sempre fica na defensiva quando toco no assunto, e eu posso entender seu receio e medo de que algo dê merda entre nós e as famílias se afastem, mas não posso deixar de querer isso.

Não estou reclamando, eu a tenho para mim e isso basta. Seu amor é meu, o olhar de luxúria e seu lado mais ousado pertence à mim, e eu não poderia estar mais feliz do que isso.

— Eles são tão lindos! – Emma diz, um braço entrelaçado no de Giana, que ri como uma boba.

— Oh, sim. Vocês vão amá-los.

— Estamos contando com isso – eu digo.

— Bom, vamos! – Emily diz risonha — Deixem os titios babões terem sua vez com os bebês..

Meu batimento cardíaco acelera quando elas somem pelos corredores e encaro os meninos.

— Por que diabos estou tão nervoso assim? – Michael diz, balançando os braços — Porra, parece que vou ver meus filhos.

— Estou sentido a mesma coisa – David murmura, quieto — Acho que a partir do momento que entrarmos ali, temos uma missão a cumprir com os bebês.

Assenti, sorrindo e piscando para eles.

— Eles vão nos amar, não se preocupem. É simplesmente impossível alguém não se encantar por mim.

— Jesus, você se ouve? – David pergunta.

— Provavelmente não – Michael comenta — Vamos logo com isso, não querendo ouvir ele dando vários argumentos para dizer o porquê ele é bonito.

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