Capítulo 175 - Rotina

267 28 91
                                    

META: 80 comentários para o próximo capítulo.

Voltamos para Barcelona depois de algumas semanas em Tenerife

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Voltamos para Barcelona depois de algumas semanas em Tenerife. Ao abrir a porta da nossa casa, senti uma mistura de alívio e ansiedade. Ver cada detalhe familiar ao redor, o cheiro suave das nossas coisas, parecia me trazer um pouco de paz, mas também um lembrete de que os dias tranquilos na praia tinham ficado para trás.

Nunca imaginei que seria tão difícil retomar a rotina com os gêmeos de quase quatro meses. Ayla e Alex, que até então estavam relativamente bem ajustados, pareciam completamente desorientados aqui. Eu, Pedri e Fer estávamos passando por perrengues desde a primeira noite, e fazer com que os bebês pegassem no sono tinha se tornado quase uma missão impossível.

Na primeira noite, Pedri e eu estávamos exaustos depois de organizar as malas e colocar os bebês no quarto, na esperança de que o cansaço da viagem as fizesse dormir mais rápido. Mas assim que conseguimos finalmente deixar Ayla sonolenta no berço, foi Alex quem começou a reclamar, fazendo aquele som manhoso que logo se transformou em choro. Pedri deu um longo suspiro, ajeitou a proteção do joelho com cuidado, e foi direto pegá-lo no colo, enquanto eu tentava balançar Ayla de leve, torcendo para que ela continuasse adormecida.

Fer entrou no quarto pouco depois, o rosto um reflexo do nosso — exausto, mas com uma pitada de humor para aliviar o momento. Ele se aproximou, sussurrando para não acordar Ayla, com um sorriso travesso:

"Nunca pensei que bebês fossem mais difíceis de agradar do que os torcedores do Barça."

Era a ajuda bem-vinda, já que ele estava entre ir dormir ou nos socorrer, e optou pela segunda opção.

Pedri e eu tentamos de tudo nessa primeira noite. A cada choro ou manha, experimentávamos uma nova tática — sussurros carinhosos, canções baixas, até mesmo tentativas de pequenas danças no meio do quarto. Em Tenerife, tínhamos toda a tranquilidade, o ritmo calmo da praia para acalmar os pequenos, e agora aqui, com o silêncio da casa e a nossa rotina ainda se ajustando, parecia que nada estava dando certo.

Fer se alternava entre fazer piadas para nos distrair e balançar os gêmeos. Com o Alex no colo, ele começou a contar histórias imaginárias, falando de forma séria como se Alex pudesse entender cada palavra. Em outros momentos, ele apenas olhava para mim e Pedri, um olhar que misturava compreensão e uma leve empatia. Era óbvio que ele também estava sentindo o peso dessa nova fase.

Eu me sentia dividida. Parte de mim estava grata por estar de volta em casa, na nossa própria cama, com cada cantinho familiar e o apoio de Fer. Mas a outra parte? Queria mais um pouco da paz de Tenerife, da leveza, da ajuda da família, do ar marinho que parecia acalmar Ayla e Alex com tanta facilidade.

E assim, as horas foram passando. Cada minuto ali, tentando fazer com que os bebês se ajustassem, era um teste para nossa paciência e nosso amor por esses pequenos seres.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: 2 days ago ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

vecinos || pedri gonzálezOnde histórias criam vida. Descubra agora