Pov's Harry
Eu estava cavalgando às costas de um corujão, voando por um claro céu azul em direção a uma casa velha e coberta de hera. Fomos voando cada vez mais baixo, até chegarmos a uma janela escura e desmantelada no primeiro andar da casa, pela qual entramos. Agora estava voando por um corredor sombrio e chegamos a um quarto bem no final... cruzamos a porta e entramos no quarto escuro cujas janelas estavam pregadas.
Desmontei das costas do corujão... observei-o esvoaçar pelo quarto e pousar em uma poltrona virada de costas... havia duas formas escuras no chão ao lado da cadeira... as duas de mexiam...
Uma era uma enorme cobra... a outra, um homem... um homem baixo, meio careca, um homem com olhos aquosos e um nariz pontudo... ele arfava e soluçava no tapete diante da lareira...
- Você está com sorte, Rabicho - disse uma voz fria e aguda do fundo da poltrona em que o corujão pousara. - Você tem de fato muita sorte. O seu erro não chegou a arruinar tudo. Ele está morto.
- Milorde! - ofegou o homem no chão. - Milorde, estou... estou tão satisfeito... e tão arrependido...
- Nagini - disse a voz fria -, você está sem sorte. Afinal, não é hoje que vou lhe dar Rabicho para comer... mas não se incomode, não se incomode... ainda tem o Harry Potter...
A cobra sibilou.
- Agora, Rabicho - disse a voz fria -, talvez mais um lembrete de por que não vou tolerar mais nenhum erro seu...
- Milorde... não... eu suplico...
A ponta de uma varinha ergueu-se do fundo da poltrona. Mirou Rabicho.
- Crucio.
Rabicho berrou, berrou como se cada nervo do seu corpo estivesse pegando fogo, no mesmo momento minha cicatriz queimou de dor, foi quando percebi que eu também estava berrando...
- Harry! Harry!
Abri os olhos.
Estava caído no chão da sala da Prof. Sibila, cobrindo meu rosto com as mãos. Acho que acabei dormindo em sua aula.
Minha cicatriz ainda árdia, tanto que meus olhos começaram a lacrimejar. A dor fora real.
A turma inteira estava parada à minha volta, do meu lado esquerdo estava Ron e ao meu lado direito estava S/a.
- Você está bem? - perguntou Ron.
- É claro que ele não está bem, Ron - respondeu a garota.
- Que foi, Potter? - perguntou Trelawney. - Uma premonição? Uma aparição? Que foi que você viu?
- Nada - menti.
S/n e Ron me ajudaram a sentar na cadeira novamente, enquanto a professora enchia de perguntas.
- Você estava apertando sua cicatriz! - dizia. - Você estava rolando no chão, apertando sua cicatriz! Ora, vamos, Potter, eu tenho experiência nesses assuntos!
- Preciso ir à ala hospitalar, acho. Dor de cabeça muito forte. - falei, enquanto a olhava.
- Meu querido, sem dúvida você foi estimulado pelas extraordinárias vibrações premonitórias da minha sala! Se você sair agora, poderá perder a oportunidade de ver mais longe do que jamais...
- Eu não quero ver nada, a não ser um remédio para minha dor de cabeça.
- Vejo vocês mais tarde - murmurei para S/n e Ron.
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𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟
FanfictionS/n Malfoy, uma garota corajosa, determinada e, principalmente, com um grande coração. Ao completar seus onze anos a garota recebe sua tão esperada carta de Hogwarts, mas não espera que essa simples mudança mude completamente sua vida. "𝓟𝓪𝓲, 𝓿𝓸...