⚡ Capítulo 104- Atrocidades em francês⚡

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S/n pov's



- Capitão do time de quadribol?!

- Maneiro!

No dia seguinte, chegaram cartas de Hogwarts e as listas de material escolar. As de Harry incluíam uma surpresa: fora nomeado capitão de quadribol.

- Isto equipara você aos monitores! - exclamou Hermione alegre. - Agora vai poder usar o nosso banheiro particular e todo o resto!

Sorri para o garoto.

- Parabéns, Hazz. Você realmente merece.

Ron examinou o crachá de meu namorado.

- Uau, eu me lembro de quando Carlinhos usava um desses... Harry, que legal, isso significa que você vai me deixar entrar no time de primeira, né?

- Ronald! - Hermione o repreendeu.

- Eu estou brincando, Hermione!

- Isso significa que Harry vai começar a usar os suéteres de capitão - falei enquanto um sorriso inevitável se formava em meus lábios. Um pensamento, que eu deveria manter longe de minha mente, se fez presente. Como se lesse minha consciência, Harry respondeu com um sorriso malicioso.

- Eca - disse Ron. - Parem de pensar nessas coisas impuras enquanto estivermos juntos. É nojento.

- E quem disse que estamos pensando em coisas impuras? - Perguntei, levantando as sobrancelhas.

- Não é preciso muito esforço para adivinhar, com vocês se comendo pelos olhos...

A Sra. Weasley apareceu no cômodo passando os olhos pela lista de Ron e suspirou.

- Bem, acho que não podemos adiar mais a ida ao Beco Diagonal, agora que receberam as cartas. Iremos no sábado se o seu pai não precisar, outra vez, ir trabalhar. Não quero ir sem ele.

Ron soltou um riso nasal.

- Mamãe, a senhora acha sinceramente que Você-Sabe-Quem vai estar escondido atrás de uma estante na Floreios e Borrões?

- Fortescue e Olivaras saíram de férias, não foi? Se você acha que a segurança é motivo para risadas, pode ficar em casa que eu mesma compro o seu material...

- Não, eu quero ir, quero ver a loja de Fred e George!

- Então guarde as suas opiniões para si mesmo, rapazinho, antes que eu decida que é imaturo demais para ir conosco! - retrucou a mãe com raiva, agarrando o relógio com os nove ponteiros, que continuavam a indicar perigo mortal, e equilibrando-o sobre a pilha de toalhas lavadas. - E isso se aplica à volta a Hogwarts também!

Ron virou-se para nós, incrédulo, enquanto sua mãe erguia nos braços o cesto de roupas e o relógio mal equilibrado, e saía, brava, do aposento.

- Caracas... não se pode mais nem brincar nesta casa...

Mas, nos dias que se seguiram, Ron tomou cuidado para não falar levianamente de Voldemort. O sábado amanheceu sem outros rompantes da Sra. Weasley, embora ela parecesse muito tensa ao café da manhã.

Fazia um dia nublado e escuro. Um dos carros especiais do Ministério da Magia estava aguardando à frente da casa quando saímos.

- Que bom que papai pode requisitar carros outra vez - comentou Ron grato, espreguiçando-se com prazer enquanto o carro saía suavemente d'A Toca; Gui e Fleur acenavam da janela da cozinha.

Eu, Harry, Ron, Hermione e Gina estávamos confortavelmente acomodados no largo banco traseiro.

- É melhor não se acostumarem, é só por causa do Harry - lembrou o Sr. Weasley por cima do ombro do garoto. Ele e a mulher iam no banco dianteiro com o motorista do Ministério; o banco se desdobrara obsequiosamente em uma espécie de sofá de dois lugares. - Ele é considerado de máxima segurança. E vamos receber reforços no Caldeirão Furado.

𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora