Pov’s S/n
Ainda não estava raciocinando direito quando colocava o primeiro suéter que vi pela frente. Saindo comunal a fora junto de McGonagall e Hermione, pensando o que havia acontecido. A professora havia entrado em nosso dormitório durante a madrugado e me acordou, disse que Harry não estava bem e queria a minha presença.
- Está uma confusão lá em cima, o diretor pediu que eu chamasse você – disse a professora, enquanto passávamos pelo retrato da Mulher Gorda. – O Sr. Weasley foi atacado, mas Dumbledore já está cuidando disso, mandou uma equipe de resgate graças ao Potter. Por sinal, ele também estava perguntando por você – explicou. – O diretor enfeitiçou uma Chave de Portal que os levará para a sede da Ordem. Peço perdão, mas as duas não poderão deixar a escola com eles, apenas os Weasley foram avisados, já que foi o pai dele que sofreu o acidente.
O resto do caminho foi rápido e silencioso. Sentia as batidas do meu coração acelerar quando viramos no corredor da sala do diretor, eu já sabia onde era por conta dos problemas dos anos anteriores. Uma passagem para a escadaria em espiral se abriu após McGonagall dizer a senha. Subimos e batemos à porta.
A decoração continuava a mesma e, a primeira coisa que notei fora do comum, foi a expressão de preocupação no rosto de Dumbledore, que sempre aparentava ser calmo demais. Num canto os Weasley ainda estavam de pijama e diante da mesa principal do cômodo estava Harry. Assim que entramos o moreno me encarou intensamente, meu coração quase pulou para fora, pois era nítido que o meu Hazz não estava bem.
Sem pensar, andei até o garoto e o abracei pelo pescoço, o qual retribuiu no mesmo instante. Não me importei com as pessoas ao redor, nem com a possibilidade do nosso namoro ser revelado pela manhã. Por um momento pareceu que Harry não me soltaria nunca mais, e isso era o que mais me importava.
- Você está bem? – perguntei, afastando-se dele após uns segundos. Harry assentiu e nos encaramos por um momento.
- Não querendo atrapalhar vocês, mas já atrapalhando, em quanto tempo o senhor disse que estaríamos em casa? – perguntou Gina ao diretor. – Eu realmente quero ver o meu pai, saber se está bem.
- Ah, sim, senhorita, Fineus foi avisar Sirius que vocês se hospedarão no largo Grimmauld 12 - informou Dumbledore.
Durante esses dois minutos de espera, Harry me explicou o que havia ocorrido. Disse que sonhou com uma cobra atacando o Sr. Weasley, mesmo assim ele parecia esconder alguma coisa, desviava o olhar algumas vezes e parecia constantemente nervoso. Não demorou para o diretor chamar meus amigos para irem à Chave do Portal. Abracei Harry e, em seguida, Ron veio lembrar eu e Mione de que estávamos convidadas para passar as férias de Natal n’A Toca, mas por conta do ocorrido, ele, Harry e o diretor disseram que seríamos bem-vindas na sede da Ordem.
- Diretor, será que eu poderia utilizar a mesma desculpa do início do ano letivo para poder passar as férias com os Weasley? – perguntei, me referindo a Ordem de Estudos.
- Há vários primeiranistas que passarão as férias na escola – disse calmamente.
Não pude deixar de sorrir com a fala diretor. Hermione me encarou confusa e, depois de sairmos da sala de Dumbledore eu expliquei sobre a “ordem de estudos”, a desculpa que Dumbledore usou para me tirar de casa nas férias. E fico eternamente agradecida por isso.
Não sei se foi paranoia, fantasia, mas pude jurar flagrar alguns olhares em mim a medida que eu me aproximava da mesa da Grifinória no Salão Principal na manhã do dia seguinte. Harry e os Weasley já haviam ido para a sede, portanto eu e Hermione ficaríamos na escola por um curto período.
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𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟
FanfictionS/n Malfoy, uma garota corajosa, determinada e, principalmente, com um grande coração. Ao completar seus onze anos a garota recebe sua tão esperada carta de Hogwarts, mas não espera que essa simples mudança mude completamente sua vida. "𝓟𝓪𝓲, 𝓿𝓸...