𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟

⚡️Capítulo 33- A recompensa de Dobby⚡️

Visão Harry

Quando entramos na sala de McGonagall...
- Sn!

Era a Sra. Malfoy, mãe de Sn, que estivera num canto com lágrimas escorrendo em seu rosto.
Ela se levantou num salto e foi abraçar Sn.

Olhei mais além. E avistei Dumbledore parado ao lado da lareira e... Lúcio Malfoy ao seu lado.
E aos seus pés... Dobby... espera, Dobby?!

- Você salvou minha filha! Você a salvou! Como foi que você fez isso? - perguntou Sra. Malfoy.

- Acho que todos nós gostaríamos de saber - disse a Prof. McGonagall com a voz fraca.

Então comecei a contar tudo. Tudinho.
A pista de Hermione, eu e Ron termos ido atrás das aranhas, como descobrimos onde a Câmara ficava...

- Muito bem - McGonagall me encorajou - então vocês descobriram onde era a entrada, e eu acrescentaria: atropelando umas cem regras do nosso regulamento, mas, por Merlin, Potter, como foi que vocês conseguiram sair de lá com vida?

Então contei sobre a chegada de Fawkes e do Chapéu Seletor com a espada dentro. Até ali, evitei de mencionar o diário de Tom Riddle - ou Sn. A mesma estava de pé, com a cabeça apoiada no ombro de sua mãe...
Por que não mencionara ela? Porque, e se eles a expulsassem?
O diário de Riddle não servia para mais nada... Como iríamos provar que fora ele que a obrigara a fazer tudo?

- O que me interessa mais - disse Dumbledore - é como foi que Lord Voldemort conseguiu enfeitiçar Sn, quando as minhas fontes me informaram que no momento ele está escondido nas florestas Albânia.

- Com esse diário - respondi depressa, apanhando o diário e mostrando a Dumbledore - Riddle escreveu nele quando tinha dezesseis anos...

Dumbledore examinou o diário com atenção.

- Genial - disse baixinho - É claro, ele foi provavelmente o aluno mais brilhante que Hogwarts já teve. Muitas poucas poucas sabem que Lord Voldemort um dia se chamara Tom Riddle. E fui seu professor há cinquenta anos, em Hogwarts. Ele desapareceu depois que terminou a escola... viajou por toda a parte... aprofundou-se nas Artes das Trevas, associou-se com os piores elementos do nosso povo, passou por tantas transformações mágicas e perigosas que, quando reapareceu como Lord Voldemort, quase não dava para reconhecê-lo. Muita pouca gente ligou Lord Voldemort ao garoto inteligente e bonito que, no passado, fora monitor-chefe daqui.

- Mas, Sn - perguntou Sra. Malfoy - Que é que a nossa Sn tem a ver com... com... ele?

- O diário dele! - disse S/a olhando pros próprios pés - Andei escrevendo no diário, e ele andou me respondendo todo ano...

- Sn! - exclamou o Sr. Malfoy - Será que não lhe ensinei nada? Que foi que sempre lhe disse? Nunca confie em nada que é capaz de pensar se você não pode ver onde fica o seu cérebro. Por que não mostrou o diário a mim ou a sua mãe? Um objeto suspeito desses estava obviamente carregado de Artes das Trevas...

- Eu não sabia... encontrei com diário junto com os livros que você comprou para mim. Pensei que alguém o deixara ali e se esquecera dele...

Sinceramente, para mim, o Sr. Malfoy só estava se fazendo de vítima... eu vi o acontecera no Beco Diagonal. E se ligarmos os pontos também faz sentido...

- A Srta. Malfoy devia ir imediatamente para a ala hospitalar - Dumbledore começou - Ela passou por uma terrível provação. Não haverá castigo. Bruxos mais velhos e mais sensatos que ela já foram enganados por Lord Voldemort - então caminhou-se para a porta e abriu-a - Repouso e talvez uma boa xícara de chocolate fumegante. Sempre acho que reanima - acrescentou ele piscando para minha amiga - Os senhores encontrarão Madame Pomfrey ainda acordada. Está administrando suco de Mandrágoras, imagino que as vítimas do basilisco irão acordar a qualquer momento.