⚡ Capítulo 88- "É só... sangue"⚡

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Pov's S/n


- Então você quer dizer que ontem, quando Umbridge tocou no seu braço, você sentiu dor na cicatriz?

- Sim - Harry confirmou. - Hermione disse para eu comunicar Dumbledore, mas não quero incomodá-lo, não é importante.

- Ano passado era - tento convencê-lo, lembrando de quando o diretor disse que isso estava ligado ao Voldemort.

- Mas tive essa dor nas férias inteiras e não aconteceu nada demais... foi pior hoje à noite, só isso.

- Então deveria comunicar a Sirius...

- Não posso mencionar uma coisa dessas em uma carta - disse Harry. - Moody disse para cuidarmos do que enviamos.

- Tudo bem - concordo. - O que Angelina queria falar o tem à noite?

- Ron foi bom, mas não ótimo. Devemos ajudá-lo a melhorar.

- Hum, certo.

- Mas podemos citar Umbridge em uma carta, talvez ele diga algo sobre ela, nada que um possível interruptor se interesse - retomou o assunto anterior.

- Ei, sou eu que tenho as ideias brilhantes - exclamou, ao perceber que foi o garoto quem deu a solução.

- Está insinuando que tive uma ideia brilhante? - disse dando seu sorriso maroto.

- O corujal é por ali, vamos.

Escrevemos uma carta para Sirius chamando-o de Snuffles, como o mesmo havia pedido, e falamos que a primeira semana foi horrível. Comentamos que Umbridge é " tão simpática quanto a sua mãe" e dissemos (dessa vez minha ideia) "aquela coisa sobre a qual lhe escrevi no verão passado tornou a acontecer ontem à noite" enquanto Harry estava em uma detenção com a professora.

- Ela gosta de você - Harry comentou, enquanto eu alimentava Edwiges e acariciava-a. - Normalmente quando eu acordo-a cedo pela manhã ela morde meu dedo.

- Edwiges, tenha um voo seguro - digo, prendendo a carta em seu bico.

Harry abriu uma das janelas e a coruja saiu voando.

- O que será que aconteceu com Hagrid...? - pergunto, quando meus olhos param em sua cabana.

- Não faço ideia, mas realmente quero que ele volte logo.

- Ele é como uma figura paterna para você, não é? - pergunto enquanto desvio o olhar para Harry, que ainda encarava a cabana.

- Sim, ele é.

Abraço de lado o garoto e apoio minha cabeça em seu ombro esquerdo, o vento batia contra os nossos rostos e fazia meus cabelos voarem. Edwiges já havia desaparecido, as aves não estavam mais fazendo barulho como quando entramos no local. As copas das árvores da Floresta Proibida balançavam à brisa. Havia uma sensação de lar. Hogwarts é meu lar.

A porta do corujal se abriu às nossas costas. Pulamos assustados e, virando-se depressa, Cho Chang estava na porta segurando uma carta e um embrulho nas mãos.

- Ah... oi - disse ela, ofegante. - Não achei que houvesse alguém aqui em cima tão cedo... Só me lembrei há cinco minutos que é aniversário da minha mãe.

Ela mostrou o embrulho, indo procurar uma coruja adequada.

- Dia bonito, não? - comenta, após escolher uma coruja-de-igreja.

- É - concordo. - Boas condições para o quadribol.

- Ah, Grifinória já tem um novo goleiro? - perguntou.

𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora