S/n pov's
Acordei meio desorientada. Não lembrava muito de como eu havia parado ali, mas talvez Harry tivesse uma explicação, afinal, minha última lembrança foi com ele. Meus olhos se abriam aos poucos, tentando se acostumar com a visão, a qual ficou muito melhor quando olhei para o lado e vi Harry Potter me encarando.
- Está planejando meu assassinato a quanto tempo? - falei com a voz um pouco rouca.
- Estava apenas te observando - sua voz era reconfortante e seus olhos verdes traziam a sensação de lar.
- Eu tento não ser incrível, mas é algo inevitável - falei, arrancando gargalhadas de ambos. Éramos estúpidos adolescentes. Com um suspiro, perguntei: - Que horas são?
- Falta uma hora para a nossa primeira aula - respondeu.
- Herbologia?
- Sim.
- Acho que posso passar o café da manhã - falei, enterrando o meu rosto em seu pescoço. Pude escutar Harry rir. - Como vim parar aqui?
- Você acabou dormindo e, como não posso entrar no dormitório feminino, te trouxe aqui. Não a deixaria no sofá da comunal.
- Obrigada - não sei se ele escutou, mas me senti agradecida, ou melhor, minhas costas agradeceram.
Não demorou muito para levantarmos. Agradeci mentalmente pelos garotos ainda estarem dormindo (apesar de preferir que eles não estivessem mais ali), assim vesti meu uniforme no banheiro e fiz minhas higienes pessoais. Logo, fomos ao Salão Principal, onde Ronald xingou Harry - que só ria - por não tê-lo acordado.
Todos os estudantes estavam falando sobre o novo decreto de Umbridge, que fora fixado em todos os cantos da escola:
POR ORDEM DO MINISTÉRIO DA MAGIA
Dolores Joana Umbridge (Alta Inquisidora) substituiu Alvo Dumbledore na diretoria da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
A ordem acima está de acordo com o Decreto Educacional Número Vinte e Oito
Assinado: Cornélio Oswaldo Fudge, Ministro da Magia
As pessoas também sabiam, por exemplo, que Harry e Marieta eram os estudantes que haviam presenciado a cena na sala de Dumbledore e, como agora Marieta se encontrava na ala hospitalar, Harry estava assediado com pedidos para contar a história em primeira mão.
- Dumbledore não vai demorar a voltar - disse Ernesto Macmillan, confiante, ao sair da aula de Herbologia, depois de ouvir com atenção a história de Harry. - Eles não puderam mantê-lo afastado no nosso segundo ano e também não vão poder agora. O Frei Gorducho me disse - e aqui ele baixou a voz conspirativamente, obrigando Harry, Ron, Hermione e eu a se inclinarmos para ouvir - que aquela Umbridge tentou voltar à sala de Dumbledore na noite passada depois de terem vasculhado o castelo e a propriedade à procura dele. Não conseguiu passar pela gárgula. A sala do diretor se lacrou para impedir sua entrada. - Ernesto riu. - Pelo que contam, ela teve um bom acesso de raiva.
- Ah, tenho certeza de que ela realmente se imaginou sentada lá em cima na sala do diretor - eu disse maldosamente, enquanto subíamos a escada para o Saguão de Entrada. E Hermione complementou:
- Reinando sobre todos os professores, aquela velha burra, presunçosa e ávida de poder que é...
- Ora, você realmente quer terminar essa frase, Granger? - Draco Malfoy saíra de trás de uma porta, seguido por Crabbe e Goyle.
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𝙍𝙐𝙉𝘼𝙒𝘼𝙔 | 𝐻𝑎𝑟𝑟𝑦 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟
FanfictionS/n Malfoy, uma garota corajosa, determinada e, principalmente, com um grande coração. Ao completar seus onze anos a garota recebe sua tão esperada carta de Hogwarts, mas não espera que essa simples mudança mude completamente sua vida. "𝓟𝓪𝓲, 𝓿𝓸...