Business Woman (Malila)

9.

Pov Marília

- Mara.... não fica brava - Cutuco seu braço.

- Você trapaceou - Maraisa resmunga com os braços cruzados - Depois diz que gosta de mim.

- Eu não trapacei...

- Trapaceou sim, Marília - Ela fala brava comigo - Só pode ligar para um número de cada vez.

- Você não disse isso - Tento segurar a risada e beijo a sua bochecha - Você disse que só pode pedir uma pizza por pizzaria.

- Não pode usar dois celulares, Marília, como eu ia advinhar que você tem dois celulares? - Ela pergunta nervosa - Quem tem dois celulares?

- É um para trabalho e outro para a minha vida pessoal.

Maraisa me olha brava e revira os olhos, fazendo um bico enorme por eu ter ganhado dela no seu jogo favorito. Me aproximo dela devagar e deixo um beijo no seu pescoço e outro na sua bochecha, mas ela limpa os dois.

- Mara... não pode limpar meu beijo - Falo beijando seu ombro.

- E não pode trapacear no meu jogo.

- Desculpa... - Puxo ela para perto de mim - Mas está tudo bem perder as vezes.

Ela me olha como se eu tivesse falado algo anormal, fora da sua realidade, a sua única ração é deitar a cabeça no meu ombro e respirar fundo. Percebo que talvez isso que eu tenha falado atingiu ela de alguma forma.

- Mara... o que foi? - Pergunto acariciando a sua cabeça.

- Nada...

- Pode falar, sou eu, não vou te julgar.

Maraisa me olha por alguns segundos e nega com a cabeça, engatinhando até ficar em cima do meu colo, enquanto eu acaricio as suas pernas devagar. Beijo a sua cabeça e passo meu nariz no seu pescoço, sentindo seu cheiro que eu amo.

- Eu ainda estou brava com você - Ela fala segurando a minha mão - Então sem beijo.

- Sem beijo? - Pergunto rindo.

- É.

- E selinho pode? - Falo virando seu rosto para o meu - E se eu quiser só morder o seu lábio?

- Não pode...

- Não? - Deixo um selinho longo na sua boca.

- Não...

Maraisa passa as mãos pelo meu pescoço e senta no meu colo, passando cada perna de um lado da minha cintura, fazendo eu deitar a cabeça no sofá, enquanto ela devora a minha boca. Sinto a sua língua duelando com a minha, puxo seu cabelo um pouco para trás e mordo a sua boca, sorrindo de lado e mordo seu pescoço, quando levo minha mão para a barra da sua blusa, a campainha toca e mostra que uma das nossas pizzas chegou.

Maraisa morde o meu queixo e sai de cima de mim, indo atender a porta. Quando ela volta, coloca a caixa de pizza em cima da mesa e vai buscar o vinho, mas escuto um barulho de um vidro quebrando e levanto rapidamente, indo atrás da morena.

- Merda - Ela resmunga com a mão cortada e a taça de vinho quebrada no chão.

- O que aconteceu? - Pergunto me aproximando.

- Eu fui pegar do chão e acabei me cortando.

Pego a sua mão e coloco de baixo da água corrente parar limpar o sangue e para tirar os pequenos cacos de vidro. Maraisa me olha atenta, como se estivesse tentando decifrar o que eu estou fazendo.

- Você tem kit de primeiros socorros? - Pergunto colocando papel em cima do corte.

- Está no armário...