3. NEVER BE ME

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"Não quero te pressionar demais

Não quero me entregar demais

Eu não quero nunca aprender da maneira mais difícil

...

Eu não quero mantê-lo no escuro

Não quero brincar com o seu coração

Não quero nunca te deixar sozinho

...

Mas se você está procurando por estabilidade

Essa nunca será eu

...

Se você está procurando por alguém para ser tudo que você precisa

Essa nunca será eu."

Never be me - Miley Cyrus

Eu olhava para a conversa com Niall no Instagram em pé, ao lado da cama, roendo as unhas. Estava tão arrependido de ter ficado entediado a ponto de passar horas e horas sendo um curioso desastrado. Mas agora não tinha jeito, eu devia falar com ele. Mas o que? Sobre o que ele queria de mim? Devia ser direto como todos os outros haviam sido comigo e eu com eles?

Não. Niall não fazia esse tipo. Vendo como ele estava agindo, ele queria jogar conversa fora. Preparar a cama. O que se não fosse pela chantagem seria até legal.

Ele era do tipo educado. Podia só querer sexo casual, mas sem chegar com as típicas frases "o que estava fazendo" ou a pior ainda "manda foto de agora". No meu caso eles já mandavam o que estavam fazendo no agora, que tcharan: eram se masturbando. Sempre.

Até mesmo as vídeo chamadas eu raramente via seus rostos, já começava com a câmera no pau deles. Nem mesmo via o rosto de Paolo, que era a pessoa que estava vendo há mais tempo.

E estava tudo bem, eu juro. Até certo ponto era melhor assim, melhor para minha condição no momento. Como eu disse, não podia sair do armário então alimentar o sexo casual com carinho e atenção não me parecia muito saudável. E eu podia querer mais e mais, e não poder, me frustraria.

Mas também, eu podia ficar mais frustrado do que já me sentia quando eu sentia saudade deles e não via o rosto deles nem por momento? Ficar mais frustrado do que eu ficava quando acordava sozinho na cama? Ficaria mais frustrado por sempre chupar o pau deles, masturbar e nunca ser chupado, tocando de volta. Era sempre eu por mim mesmo. Sempre ficava no 5 contra 1.

Eu devia procurar um namorado, algum gay ou bissexual não assumidos, e ficarmos os dois no armário. Talvez funcionasse. Talvez. Assim que eu fosse para o time titular e tivesse minha própria casa, namorar fosse uma possibilidade. Talvez.

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