56. AS LONG AS YOU FOLLOW

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E o sol se pôs

E nunca parece surgir

Ah, mas agora você está aqui

Com a luz que brilha em seus olhos

Agora eu sei que não posso perder

Contanto que você siga

Eu vou ganhar

Eu vou mendigar, roubar ou pedir emprestado

Sim, eu posso viver hoje

Se você me der o amanhã

Contanto que você siga.

As Long as You Follow - Fleetwood Mac 

  Niall me acordou às 8:30 da manhã, e apesar de sentir sua mão em meu pescoço e o cheiro de café, indicando que ele tinha não só feito o café, como levado para a cama, eu resmunguei mal humorado e virei para o outro lado.

Minha cabeça doía, minha garganta estava dolorida e seca, além dos primeiros sintomas de ressaca, eu não tinha dormido o suficiente, eu só queria e precisava dormir.

_ Baby, você precisa ir para casa. Levante. _ Niall, muito paciente, me chamou. Eu resmunguei e tirei a mão dele do meu ombro. _ eu sei que você está com sono, mas-

_ Se você sabe, então me deixe em paz. _ eu resmunguei cobrindo minha cabeça. Por um momento achei que Niall realmente tivesse desistido e suspirei, feliz por uns segundos, até que Niall usou a mesma estratégia que tinha usado contra ele, deitou na cama comigo, até mesmo embaixo do edredom. Eu senti seu braço repousar em minha cintura, e me senti adormecendo outra vez. 

_ Eu sei que está com sono e tudo que eu mais queria era dormir até mais tarde com você, mas sua mãe e sua família estão te esperando para o almoço. Se não levantarmos agora, vai perder o almoço que minha sogra deve estar começando a preparar neste momento para você.

Eu engoli em seco, sentindo a culpa me invadir. O compromisso era meu, Niall nem ao menos tinha a responsabilidade de acordar ou levantar primeiro, mas lá estava ele não só acordando primeiro, como até mesmo fazendo o café e tentando acordar a pessoa mais mal-humorada do mundo sem perder a paciência ou desistir. Eu coloquei meu braço sobre o dele e fiz um carinho.

_ Desculpa. _ eu murmurei sincero e mesmo que o arrependimento fosse nítido em minha voz, sussurrei outras vezes, com a voz cada vez mais melosa. Por meu exagero, fui recompensado pelo som da sua risada, seu peito vibrando em minhas costas. Eu me virei para ele, abraçando apertado sua cintura, enterrando meu rosto em seu peitoral. _ me desculpe por ser tão insuportável pela manhã.

_ Eu meio que já me acostumei. Acho fofo até.

_ Não acha nada. Você só está falando isso porque me ama.

_ Você estava um pouco mais mal-humorado que o normal, confesso, mas é compreensível porque está de ressaca, além de ter dormido pouco.

_ Você também, e nem por isso está chato.

_ Bom, eu tenho mais resistência ao álcool, não conseguir ficar na cama até muito tarde, além de te amar muito.

_ Espero que você me ame para sempre então. _ eu murmurei feliz, beijando seu peitoral sob a camisa do pijama.

PLAYING WITH YOUOnde histórias criam vida. Descubra agora