PLAYING WITH YOU

34. GLITTER IN THE AIR

Capítulo 34

Ninguém vai me amar melhor

Eu vou ficar com você para sempre

Ninguém vai me levar mais alto

Eu vou ficar com você

Você sabe como me apreciar

Eu vou ficar com você, meu amor

Ninguém nunca me fez sentir assim

Eu vou ficar com você.

Stickwitu - Pussycat Dolls 💙 

Eu estava quase adormecendo nos braços de Niall, ainda me sentindo aéreo, ainda me sentindo em um sonho, quando ele, com todo cuidado, se desvencilhou de mim para levantar.

Por causa do quarto banhado em luz azul e rosa, eu ri contra o travesseiro ao ver Niall desfilar sua bunda branca em direção ao banheiro, ele olhou para trás assim que chegou na porta e revirou os olhos, mas sem esconder seu sorriso divertido.

Ele tirou a camisinha e se limpou um pouco na pia e então voltou com um pacote de lenços umedecidos que eu agradeci a Deus, pois não estava com a mínima vontade de me levantar, na verdade eu nem sabia se eu conseguiria, pois me sentia sem ossos, tinha receio que se caso me movesse, fosse esfarelar e voar, como se fosse areia, glitter.

Eu mordi o lábio apreciando a visão do seu pau, já mole, batendo em sua coxa quando ele caminhou até mim.

_ Quer parar de ser uma tentação, Malik?

Niall retrucou quando sentou na cama ao meu lado, ele mesmo tirando alguns lenços e passando em meu abdômen, meu pau, e até em minha entrada, me fazendo prender o fôlego.

_ Quer parar de ser uma tentação, Horan?

Niall gargalhou, terminou de me limpar, jogou os lenços sujos na lixeira que estava em seu lado da cama, e antes de se acomodar ao meu lado, foi até um baú que estava no canto e trouxe um edredom, jogando sobre mim.

Ele se deitou, mais uma vez colocando o braço embaixo do meu pescoço, me aproximando dele. Mesmo com o sono e cansaço evidentes em seus olhos, Niall sorriu para mim e me beijou.

Lento, suave, apenas lábios.

Eu apertei sua cintura, e seu outro braço abraçou minhas costas. Quando o beijo terminou, Niall bocejou, fechando os olhos, eu me aconcheguei mais a ele, colando minha bochecha em seu peito, e mesmo começando a sentir sono, eu me recusei a dormir.

Eu queria digerir todas as memórias criadas nessas últimas horas, queria pegar cada uma, por vez, e destrinchar cada segundo, as repassando lentamente, absorvendo tudo.

Era a primeira vez que alguém fazia tudo por mim na cama, que me deu toda a atenção.

Eu sempre servi, sempre. Sempre eu precisava fazer tudo e na maioria das vezes não recebia nada em troca.

Um ano que eu estive com Paolo, foi um ano que só eu me tocava, um ano sem uma boca quente em meu pau, um ano sem ele me preparar, sem perguntar se podia continuar me penetrando, se eu estava tudo bem. Se eu estava confortável.

E eu nem sabia dizer a última vez que alguém, sem pressa, me fez um boquete.

Nunca ninguém deu tanta atenção para todo o meu corpo.