Tulipa Potter e a Ordem da Fênix

Capítulo 25 - Queimando livros

Tulipa Potter-Snape narrando

As coisas em Hogwarts continuavam tão ruins quanto sempre uma vez que estávamos sobre o domínio de Umbridge, o treino de quadribol e o Esquadrão do Basilisco ajudavam, mas se eu não tivesse uma rede de apoio tão forte com certeza já teria explodido de raiva ou caído em lágrimas com toda a pressão sobre mim. A política da sonserina continuava instável e eu e as minhas colegas de quarto tivemos que fortificar as alas de proteção do nosso quarto porque algumas idiotas tentaram invadi-lo mais de uma vez o que resultou em duelos, só que não podemos estar aqui o tempo todo e para proteger as nossas coisas é melhor garantir que ninguém possa entrar. Dar uma detenção para as idiotas não ajudariam, isso é politica interna, mostrar que elas não passam de insetos que não podem me afetar é preferível.

Mesmo assim as coisas continuam tensas, alunos provocando alunos, linhas estão sendo traçadas mais frequentemente do que não e o número de alunos que permanecem neutros diminui cada vez mais. O que ajuda a manter a minha sanidade é a minha família composta pelos conselhos e comentários divertidos do meu padrinho que eu recebo nas suas cartas, os conselhos mil vezes melhores do Remo que é a parte sensata do casal, os doces e as cartas gentis de Narcisa e é claro a presença solida de Snape que sempre me aconselha.

Umbridge além de implicar comigo continua distribuindo decretos educacionais mais rápido do que o Snape poderia tirar pontos da Grifinória e isso é muita coisa. Ela não chega a lançar um decreto por dia – porque nem ela é tão criativa – mas ela chega perto o suficiente e se continuar nesse ritmo logo não teremos paredes disponíveis em Hogwarts para colocar os mesmos.

DECRETO EDUCACIONAL NÚMERO 38

É proibida em Hogwarts toda literatura escrita por não-bruxos ou mestiços, sejam eles os autores principais ou co-autores. Os livros com estes autores foram removidos permanentemente da Biblioteca de Hogwarts

Livros dessa autoria também são proibido entre os estudantes, mesmo que sejam de cunho pessoal, qualquer aluno portando um livro proibido terá o mesmo confiscado e sofrerá as devidas punições.

O comunicado acima esta em conformidade com o Decreto Educacional nº 38

Assinado: Dolores Joana Umbridge

Alta Inquisidora

Não é preciso dizer que Hermione quase se juntou com todos os alunos da Corvinal para começar um motim contra Umbridge depois dela censurar praticamente 1/3 da nossa biblioteca e praticamente ameaçar queimar os livros. Na verdade eu não sei como a Madame Pince não se juntou a eles, eu nunca vi a Biblioteca tão fazia e isso é desesperador. Parte de mim agradece que Umbridge jamais vai colocar as mãos na Biblioteca de Salazar Slytherin, aquela mulher de pensamento pequeno esta longe de ser digna.

Como todas as outras noites de sexta-feira desde o inicio do ano, eu mantive a tradição de jantar com Snape em vez de no Salão Principal, fazemos isso apenas uma vez por semana...A minha cobra é claro adora esses momentos já que consegue comer na mesa e Snape garante que todas as suas comidas favoritas estejam disponíveis, é sempre bom poder falar com Snape sem medo de sermos ouvidos.

- E a sua cicatriz, tem doido? – ele me pergunta no meio do jantar.

- Não... não desde que eu consegui manter os meus escudos o suficiente para não ter mais sonhos – comento com sinceridade.

Ainda havia muito o que eu poderia melhorar na oclumência, mas ao menos os sonhos em que eu estava na mente de Voldemort pararam. Snape não acredita que eu já seja forte o suficiente para me defender caso seja um ataque direto como o do cemitério, mas ao menos o vinculo principal esta fechado e há menos chances dele descobrir que eu estou conseguindo ver dentro da sua mente e tente usar isso de alguma forma contra mim.