Tulipa Potter e a Ordem da Fênix

Capítulo 43 - Brigada Inquisitorial

Tulipa Potter-Snape narrando

Umbridge infelizmente conseguiu contornar muito bem a sua limitação em dar o meu distintivo de monitora para um dos seus aliados dos outros anos, ela criou um grupo sobre sua proteção chamado Brigada Inquisitorial que tinha inclusive mais poderes do que os próprios monitores com eles podendo além de dar detenção, não serem restritos ao toque de recolher e poderem tirar pontos das outras casas. Se já era ruim ter Umbridge que não tinha maturidade para lidar com o poder tendo tanto dele, ter os membros da brigada era ainda pior. Eles obviamente não tinha maturidade para lidar com todo aquele poder e se tornaram rapidamente insuportáveis para todos a sua volta. Eles em pouco tempo zeraram os pontos de quase todas as outras casas tirando ponto dos alunos pelos motivos mais estupidos.

Claro que com isso Umbridge também colocou um alvo gigante em todos os seus apoiadores da Sonserina. Não havia mais pessoas neutras dentro da casa das cobras, existiam apenas 2 lados muito bem delimitados: os daqueles pró-Voldemort que entraram a Brigada Inquisitorial e seguiam Warrigton para todo o lado e os anti-voldemort que me viam como a sua líder. A parte boa é que os que foram membros do EB eu treinei todos muito bem para duelos, já que quase todas as noites feitiços voavam pela sala comunal e duelos eram iniciados. Além disso é claro que fomos criativos com as pegadinhas desde milhares de furúnculos para os nossos inimigos, poções de queda de cabelo contra as garotas, batizar as suas comidas com poções e muito mais. De uma forma extremamente deliciosa os membros da Brigada Inquisitorial pareciam sofrer todo o tipo de acidente sem que eu precisasse mover um único dedo.

No momento eu estava comendo o jantar enquanto conversamos dos infortúnios mais recentes que Umbridge sofreu durante o dia, se a sonserna estava em guerra as outras 3 casas deixaram claro o desprezo pela nova diretora. Neville convencera os membros do coral de sapos e pegar todos os sapos de Hogwarts e encher a sala de DCAT com eles, todos aqueles detestáveis quadros de gatos dela foram jogados pela janela e quebrados, um pelucio invadiu os seus aposentos privados e muito mais para o deleite de todos.

- A minha mãe é uma covarde – Pansy fala furiosa colocando fogo em uma carta – eu escrevi uma matéria bombástica e ela se recusa a publicar no Semanário das Bruxas!

- Ela te deu alguma desculpa? – Daphne pergunta preocupada.

Apesar da Pansy ser de longe a pessoa mais bem informada de Hogwarts, adorar uma fofoca e ser especialista em divulgar histórias secretas e criar cortinas de fumaça, eu nunca soube que ela tinha um real interesse em escrever matérias. Sei que todos estamos sobrecarregados para pensar em possíveis profissões com a chegada dos NOMs, mas eu nem sabia que ela tinha escrito algo. Sei que estamos todos ocupados, mas não consigo deixar de me sentir uma péssima amiga.

- Ela é uma hipócrita, não se importou em assumir riscos em entrevistar a Tulipa e conseguiu ótimos resultados, mas não me deixa fazer o mesmo – Pansy fala ainda fumegando de raiva.

- Você pode tentar publicar em outros lugares, eu sei que você adora a revista da sua mãe, mas ela não é o único veiculo de comunicação do mundo magico – Tracey sugere se servindo um pouco mais – o pai da Luna também tem um jornal, não?

Isso é verdade, o pai da nossa amiga Luna Lovengood tem o seu próprio jornal chamado o Pasquim. Apesar de não ser tão popular quanto o Semanário das Bruxas e postar algumas matérias bem controvérsias e que as vezes parecem mais fake News, eles tem uma forma bem livre de escrever e duvido que o pai da Luna recusasse o que quer que a Pansy escrevesse. E como todos do meu grupo assinam o Pasquim por consideração a Luna logo saberíamos o que é essa matéria misteriosa.

- Isso! Vocês são brilhantes – Pansy fala muito animada.

- Bem pessoal tenho que ir para a minha querida detenção – falo revirando os olhos.