(18) Talk Like That | 2012

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Imply one thing, and I'll think about it for days
What's my reaction without giving it alway?

—Wallows

—Alimentos de baixa qualidade e cheios de açúcar

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—Alimentos de baixa qualidade e cheios de açúcar. -Dylan falou, com um ar divertido, enquanto a garçonete colocava a minha comida na mesa- É tudo o que uma americana precisa.

Revirei os olhos, enquanto dava um gole satisfeito no meu milkshake de unicórnio.

—Dylan, será que você pode sair? -Matthew olhou para ele, e para a mesa por trás da nossa.

O guitarrista deu um sorriso, mas obedeceu, se juntando aos outros meninos e nos deixando a sós.

Aquilo estava gostoso. A bebida cheia de açúcar e cremosa para cacete, descia pela minha garganta e quase me fazia gemer de tanto prazer. E o mesmo aconteceu, quando eu levei um pedaço daqueles waffles à boca. Talvez, essa não fosse uma refeição adequeada para às dez da noite. Mas, quando chegamos aqui, eles me disseram para pedir o que eu quisesse e, bem, era aquilo que eu queria.

E, Jesus, eu não tinha me dado conta de quão faminta eu estava, até Matthew perguntar se eu tinha comido.

—Sabe o que isso me lembra? -falei, com minha voz ainda um pouco arrastada.

—Hm? -ele balbuciou, sem tirar os olhos do meu rosto.

—Daquela noite em Glasgow. Quando estávamos bebendo, e você me fez um sanduíche horrível, porque estava preocupado com meu estômago vazio.

Ele riu, imediatamente, fazendo aquele rosto se tornar ainda mais magnífico.

—Você disse que estava bom.

—Eu menti. -dei de ombros- Não queria chatear o meu ídolo.

Dessa vez, ele espremeu os lábios, tentando conter alguma expressão. Não sabia o porquê de eles estarem fazendo isso. Minha mente não conseguia raciocinar bem o que estava acontecendo, nesse instante; Eu. Sentada em um pub sem ninguém, além dos integrantes de uma das maiores bandas da Inglaterra, enquanto o vocalista de tal ficava soltando sorrisos  para mim.

Eu não sabia se Matty era doce, ou detestável. Era difícil de destingir. Ele oscilava entre os dois muito rapidamente.

—De nada por tornar as suas bebedeiras mais seguras. -ele disse, com expressões meio íntimas.

Como se já tivesse algo entre nós. Alguma piadinha interna. Alguma coisa.

—Eu estava muito feliz sendo irresponsável, quando você me tirou de lá.

—Eu te tirei de lá? -ele indagou, mas como se tivesse se divertindo com minha cara- Você veio de bom grado, Ammy.

Bem, verdade. Eu poderia querer manter a minha postura de "estou pouco me fodendo se Matthew Daves viajou para me ver", mas era meio difícil. Eu não estava pouco me fodendo. Meu coração estava acelerado, minha cabeça estava confusa e uma parte de mim ainda acreditava que isso era um sonho, e que eu ia acordar chorando.

Soa Como Desastre (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora