74 | Daylight

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I've been sleeping so long in a 20-year dark night
And now I see daylight
I only see daylight

—Taylor Swift

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GATILHOS DESSE CAPÍTULO: NENHUM
NENHUM GATILHO
pra vocês nunca mais reclamarem que eu só coloco cena triste

••••••••••••••••••••••••••••••••••••GATILHOS DESSE CAPÍTULO: NENHUMNENHUM GATILHOpra vocês nunca mais reclamarem que eu só coloco cena triste

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—Jesus Cristo. -Matthew sussurrou, quando me viu observando o seu rosto, enquanto ele passava aquelas páginas- Você era mesmo obcecada por mim, não era?

Eu tive que revirar os olhos, sabendo que ele estava lendo o meu caderno, onde tinha um monte de composições que eu escrevi, sobre isso. Um monte de composições que eu nunca publiquei, porque, para mim, não fazia sentido cantar músicas de amor sobre ele, quando Matthew tinha me deixado partida.

Mas era óbvio que elas existiam. Era óbvio que eu escrevi um monte de serenatas cafonas e ridículas, sobre o quão embaraçosamente apaixonada eu estava, naquela época.

E eu espero que eu não fique de novo. Espero não ficar tão derretida, quanto a Ammy de vinte anos, porque não quero mais escrever coisinhas desse jeito. Elas me fazem corar.

—Eu era. -confirmei, dando um sorriso pequeno.

Ainda estava bem cedo. Acho que tínhamos mais algumas horas antes de precisarmos nos levantar para tomar café, ou antes de Mary começar a gritar pela casa e dizer que estava na hora.

Hmm... na hora de... ver aquela... Ah, foda-se. Não vou pensar nisso. Vou ficar triste, se eu pensar nisso.

—Ainda é, eu aposto. -ele deu um sorrisinho pretensioso, que me fez querer socar a sua cara.

Matthew parecia estar se divertindo com aquele caderno, e, honestamente, eu acreditei, quando ele disse que nunca tinha lido. Acho que eu também não leria, se estivesse em sua posição. Era muito doloroso, na época.

Hoje, parecia menos triste.

"Parece uma história de romance brega. É divertido."

—Você fez uma tatuagem para mim, e eu quem sou obcecada?

Ele balançou a cabeça, parecendo um pouco pensativo.

—É. Agora, você me pegou.

Tive que rir, das suas expressões. Porque eu, caralho, eu amava o jeito como se eu rosto era, quando ele estava sendo engraçadinho. Os olhos suaves, se enrugando por conta dos sorrisos... Ah, era lindo. Tanto, que eu me sentia profundamente irritada, internamente.

Ignorei a minha resistência querendo se estabelecer, quando eu tirei aquele caderno das suas mãos e me coloquei, por completo, em seu campo de visão, tocando o seu rosto. Matthew levou um pequeno susto, mas pareceu satisfeito.

Soa Como Desastre (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora