48 | The Way I Loved You

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So in love that you act insane
And that's the way I loved you
Breakin' down and coming undone

—Taylor Swift

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O calor, que ainda não havia cessado, se espalhou pelo meu peito e fez o meu coração parar

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O calor, que ainda não havia cessado, se espalhou pelo meu peito e fez o meu coração parar.

Por que diabos Matthew se achava no direito de me pedir aquilo?

O que tinha acabado de acontecer ali, só provava o quanto eu jamais poderia desistir de uma coisa tão certa, por alguém como Matty. Por um homem que mexia tanto com os meus nervos, que me fazia tremer de prazer, depois de eu ter chorado de raiva. Por um homem que nunca sabia o que fazer, nunca sabia quando eu precisava que me amasse, que nunca entendia quando eu precisava de afastamento e... que, também, me fazia não entender a minha própria cabeça.

As lágrimas tinham cessado, quando ele começou a sentir o meu corpo, me fazendo lembrar do quão bom ele era  e de que ele sequer precisava me despir, para me deixar desfeita. Mas elas estavam querendo voltar, quando eu disse, em alto e bom som:

—Não.

Eu estava assustada para caralho, percebendo os inúmeros acontecimentos daquele dia.

Primeiro, aquela raiva no estúdio. Depois, eu morrendo de rir no karaokê, e pensando que poderia ser assim com Matthew: que nós podíamos nos dar bem. E, então, o banho em Vênus, e o choro e a revolta, e, por último, o meu corpo sem conseguir obedecer a minha razão, porque eu precisei dos dedos dele me acariciando... E eu me sentia tão fodidamente suja.

Caralho, eu odiava ele.

Eu odiava Matthew por nunca ter falado que queria que eu tivesse ficado, até que aquilo pudesse ser conveniente para ele. Ele já tinha deixado bem claro, diversas vezes, que queria acabar com o meu relacionamento, como eu tinha feito, involuntariamente, com o dele e de Natalie. Ele já tinha deixado bem claro que queria brincar comigo.

E eu tinha esquecido. Quando ele começou a me fazer rir, e me contou que queria ter cuidado de mim... eu esqueci de toda a bagunça que ele trazia, para mim.

Não era saudável querer uma pessoa, como eu queria Matthew. Não era racional querer ele, depois de ele ter causado o corte mais profundo do meu coração, que ninguém nunca conseguiu costurar. Não era descente, querer que ele concertasse o coração que ele mesmo quebrou.

Eu... Estava tão. assustada. E eu disse isso a Matthew.

—O que? -ele pareceu impressionado.

Matthew estava achando que era só aparecer com palavras bonitas e mãos carinhosas que eu ia desistir de tudo? De tudo o que eu sempre tive, e de quem esteve comigo em uma das épocas mais difíceis da minha vida?

Soa Como Desastre (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora