(16) Friday, I'm in Love | 2012

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Thursday, I don't care about you
It's Friday, I'm in love

—The Cure

Estava tocando uma música do Queen, em um volume estrondoso, quando eu abri a porta daquela van, e dei de cara com todos os meus instrumentalistas favoritos

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Estava tocando uma música do Queen, em um volume estrondoso, quando eu abri a porta daquela van, e dei de cara com todos os meus instrumentalistas favoritos.

Essa não era a sexta-feira que eu estava esperando, quando saí do dormitório.

Graham Kane, o baterista, estava no banco do motorista, comandando a música e gritando para cacete, animado com a sonoridade de "Bohemian Raphsody". Alex Di Angelo, um dos baixistas mais talentosos do mundo, de acordo comigo, estava atrás, com um energético na mão, vibrando e mexendo o corpo, com expressões divertidas. Dylan Lawrence, o guitarrista conhecido pelo seu carisma único, estava com um cigarro na boca, enquanto dançava naquele pequeno espaço.

Eu fiquei boquiaberta com aquela cena. Caralho. Eles eram reais. Eu tinha assistido a quatro shows da banda, mas só ali consegui ter a plena certeza de que eles tinham pele, ossos e se mexiam como seres humanos comuns.

Aquele grupo só não era bonito como um comum seria. Graham, com sua pele cor de avelã e o sorriso branco de tirar o fôlego, parecia um jogador de futebol americano protagonista de algum clichê. Alex, com o cabelo quase branco de tão loiro, o rosto definido por aqueles ossos perfeitos, podia estar em qualquer capa de revista de moda. E Dylan... bem, Dylan era uma graça, usando uma camisa do "Blink-182" meio folgada, um jeans preto marcando suas coxas, com sua aparência despojada e meio bagunçada, lhe dando um ar divertido.

Eles eram lindos. Lindos, e... porra, eu devia estar com uma cara de choque gigantesca, quando o guitarrista veio até mim, e me abraçou, como se eu fosse sua amiga.

—Dylan Lawrence. -ele ergueu a mão, em cumprimento.

Minha alma estava fora do meu corpo, de modo a me impedir de reagir instantaneamente. Eu fiquei parada ali, sem retribuir seu abraço, e demorei mais um instante para sacudir a sua mão.

—Ammy-my. -gaguejei, meio boquiaberta.

Senti as minhas bochechas corarem, quando aquele sorriso de anjo foi dado para mim. Porra. Dylan era realmente uma gracinha.

—Ammy-mi? -ele zombou.

—Oh! Essa é a famosa Ammy! -Graham arregalou os olhos, tirando a mão do multiplayer.

Famosa Ammy? Aqueles homens fechavam as maiores arenas da Inglaterra e eu era a famosa Ammy?

Meu Deus. Eu estava no céu.

—Sou Graham. -ele também sacudiu a minha mão, excitado.

—Eu sei quem vocês são.

—Não vai desmaiar aqui, não é? Sua cara está meio... verde. -Dylan me interrompeu, caçoando.

Soa Como Desastre (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora