44 | Don't Blame Me

1K 76 63
                                    


Don't blame me, love made me crazy
If it doesn't, you ain't doing it right

—Taylor Swift

•••••••••••••••••••••••••••••••

⚠️: Esse capítulo pode conter gatilhos de relacionamentos familiares sensíveis e de violência física.

⚠️: Esse capítulo pode conter  gatilhos de relacionamentos familiares sensíveis e de violência física

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ammybeth, San Diego, março de 2012. Um dia antes de voltarem à Inglaterra.

As coisas em San Diego estavam muito diferentes de como estavam em Los Angeles. E era exatamente o que eu estava esperando.

Por mais que Matthew tivesse insistido para que eu ficasse no hotel deles, e continuasse por perto, eu sabia que eu não podia fazer aquilo. Eu sabia que me traria ainda mais dores de cabeça e que algumas coisas não poderiam ser evitadas para sempre.

Ontem, eu estava ajudando a minha mãe a tomar banho, quando recebi as mensagens dele, em uma festa com os amigos. Ele parecia estar completamente diferente do seu habitual e parecia ter algum tipo de estimulante em sua cabeça. Talvez, alguma droga estivesse  fazendo-o se declarar para mim, por meio de um vídeo, mas confesso que ri mesmo assim.

Ele era insano demais, dizendo para mim que nenhuma daquelas modelos lindas chegava aos meus pés, e que ia me buscar em casa.

Tive que passar quase trinta minutos no telefone, explicando que a mulher que me criou precisava de ajuda, e que eu não podia largá-la no meio da madrugada.

Acho que ele me entendeu, porque de manhã tinham mais um milhão de mensagens pedindo desculpas e me prometendo que a única pessoa que ele agarrou, na festa inteira, foi Dylan. E eu ri de novo.

Dei graças a Deus que, agora, eu tinha o número certo de Matthew. Porque trocar mensagens com ele, desde o que aconteceu naquele carro em Los Angeles, estava sendo muito engraçadinho. Principalmente, porque aguentar estar nessa casa era muito difícil.

Eu não suportava. Mesmo com a ausência do meu padrasto, que estava cuidando de algum assunto de finanças em Santa Maria, ao invés de prestar qualquer assistência à sua esposa cirurgiada, e mesmo com Levi fora daqui quase o tempo inteiro, ainda era horrível.

Samanta estava chapada de analgésico na maior parte do tempo, e estava dormindo toda hora, o que me poupava de assuntos que eu não queria conversar. Ela havia pedido dinheiro, o que não era novidade nenhuma, havia feito algumas perguntas nada casuais sobre eu estar namorando alguém rico. Bem discreta. E, por mais que eu tentasse explicar que ele não era o meu namorado, Luke, o meu outro meio irmão menos detestável que o primogênito, havia feito uma espécie de lavagem cerebral nela.

Fiquei assustada com a rapidez com que o meu rosto se espalhou, por aí. Eu tinha percebido o meu telefone recebendo algumas mensagens dos meus amigos britânicos, e milhares de solicitações chegando ao meu telefone, mas não pensei que minha família estava tão por dentro.

Soa Como Desastre (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora