pizza, cerveja e um diário.

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"Eu não sei por onde começar, porque me parece idiota a ideia de sequer ter um diário, a não ser que você seja uma menina de 13 anos e se descobriu estar apaixonada pelo o seu primeiro amor e, bom, eu já não tenho mais essa idade a bastante tempo, mas suponho que eu seja apaixonada por ela desde então.

Davina Rogers-Carter Romanoff, eu preciso deixar claro que é para e por você e apenas por você, que eu estou cedendo. Você ainda não quer que os outros saibam e eu estou bem, por enquanto, em deixar que esse seja um segredo só nosso.

Eu, você e nossa pequena Cecília......"

「 ... 」

— É, nada de especial nessa página. — digo, após conseguir ler apenas um pequeno trecho e virar a folha.

Era apenas Natasha desabafando sobre ser apaixonada por mim desde os seus 13 anos de idade, o que... por favor, sério mesmo? Me fez revirar os olhos de tédio logo aí, mas em compensação a próxima parte me fez sentir aliviada e menos culpada pelo o que eu estava fazendo, se esse diário era pra mim e somente para mim, quase como se ela soubesse que eu precisaria algum dia... – estava tudo bem eu ler até onde eu me sentisse confortável.

Escreveu também que eu quis que Cecília fosse um segredo, essa parte não se parece com algo que eu concordaria, Wanda e Cèline seriam as primeiras pessoas para quem eu praticamente gritaria nessa situação, depois os meus pais.

— Isso não faz o menor sentido. — nego, antes de bebericar na garrafa apoiada entre as minhas pernas cruzadas como índio, eu estava sentada no chão do closet – e, prossigo com a leitura.

「 ... 」

"......Cecília tem apenas três meses morando dentro de você, o que quer dizer que fazem exatos três meses que eu sou oficialmente mãe, da pra acreditar?!

Três meses que soam como três anos.

Ela já está chegando?

Se ler isso, não fique chateada por me ter perguntando mais uma vez, você sabe o quanto esperamos e tentamos ter um bebê. Eu quero conhecê-la logo!"

「 ... 」

— Ela provavelmente me enchia o saco com perguntas do tipo. — gargalho comigo mesma, quando termino aquela parte, isso não me "enchia o saco", isso foi... — Isso foi fofo. — confesso.

Eu já posso começar a culpar o álcool por qualquer reação diferente do meu normal que eu venha ter, sobre ela, a partir de agora?

Ninguém precisa saber que eu bebi metade de uma garrafa de cerveja, apenas e, que eu já estou sorrindo sozinha para esse diário idiota, porque imaginar Natasha ansiosa com a chegada da nossa filha me causa borboletas no estômago.

— Davina, isso é o álcool!

É isso, estou convencida e pronta para continuar.

「 ... 」

"......Eu vivo pela reação do pessoal quando finalmente souberem, principalmente a dona Peggy, que vem nos pedindo por um herdeiro do nosso lado a anos.

E por falar em contar para o pessoal, Yelena anda um tanto desconfiada, ela é advogada e acima disso, é a minha irmã mais nova, não há muita coisa que eu consiga esconder dela, não por muito tempo pelo menos, ela sempre me pegava antes de todo o mundo quando eu aprontava e, aproveitava para me chantagear por ganho próprio, então não me culpe."

「 ... 」

Nota mental: Natasha não é muito boa escondendo coisas de pessoas próximas a ela.

True Love ↷ Natasha Romanoff. Onde histórias criam vida. Descubra agora