skin to skin.

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!! TW alert !! ↷ este capítulo contém descrição de cenas impróprias.

Quem não gosta, sinta-se a vontade pra pular o capítulo, eu asseguro que não contém nenhuma informação necessária pra entender o resto da história.

Para os demais, eu espero que gostem e até o próximo!

obs: capítulo não revisado, qualquer erro me perdoem.

xoxo.

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Natasha e Cecília cantam a música que toca no som do carro, minha esposa batuca as pontas dos dedos contra o couro do volante, acompanhando a batida da música ao fundo. Minha mão repousa sobre a sua coxa, vez ou outra ela me toca e me acaricia.

— Meu amor, lembrou de pegar o seu uniforme pra aula amanhã? — pergunto, me virando no meu banco do passageiro na frente para encarar Cecília em sua cadeirinha no banco de trás.

— Sim, mama. — ela balança a cabeça.

— E o seu trabalho que estava em cima da sua cama? — ela assente mais uma vez, erguendo a mão em um "joinha." — Boa garota.

Natasha ascende a seta e vira na rua dos meus pais, em questão de minutos estamos estacionando de frente ao portão grande.

— Pegue a sua mochila, dona encrenca. — Natasha quem se dirige a ela desta vez, enquanto se solta de seu cinto e salta do carro, dando a volta para vir ajudar Cecília a descer. — Não vamos demorar pois a sua tia e Maeve estão esperando pra brincar com você.

Natasha estava apressada de forma que eu não via necessidade, mas eu não a parei, muito pelo o contrário, segui os seus passos para a entrada da casa de meus pais, nossas mãos entrelaçadas. Cecília corre na frente, a sua mochila nas costas balançando de um lado para o outro.

— É difícil dizer qual de vocês duas parece mais animada... — ela me olha e levanta uma sobrancelha para mim. — Cecília para passar a noite com a prima mais velha, ou você com esse seu plano maquiavélico.

— Eu não sei do que está falando. — um sorriso que eu a vejo lutando para esconder, mas falha – aparece em seus lábios.

— Natasha você não me engana. Eu sei que está planejando alguma coisa, você seria a última a aceitar de boa fé trazer Cecília para passar a noite longe de suas asas se você não tivesse o que ganhar com isso.

— Tudo bem... — suspira, se dando por vencida e eu sorrio me gabando. — Mas não tem nada de maquiavélico no que eu estou planejando... — eu pigarreio e ela sorri travessa, mais uma vez confessando. — Tá, talvez tenha um pouco. Mas você vai gostar.

「 ... 」

NARRADOR, point of view.
"Centro Cultural infantil
por Davina Romanoff."

Davina não estava mais curiosa, sabia agora quais eram as intenções de Natasha Romanoff para com ela aquela noite. Se perguntasse, no mínimo diria que está ansiosa, nervosa talvez. Não era todos os dias que elas tinham tempo para uma dança erótica.

Quando empurrou as portas duplas da sala particular, Natasha havia pensado em tudo, a iluminação havia sido escurecida dando a impressão de que estava entrando em uma boate, no canto da sala a mesa durante o dia usada para guardar garrafas com água e lanches para os alunos, agora portava as bebidas com gelo e comidas afrodisíacas, segundo Elena – o espelho cobrindo a parede reflete o reflexo de Davina que caminha em silêncio indo se acomodar na única poltrona no centro da sala, ela se acomoda confortável, as mãos sobre o colo e as pernas cruzadas, enquanto espera por sua esposa retornar.

True Love ↷ Natasha Romanoff. Onde histórias criam vida. Descubra agora