the best day ever.

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Essa foi a primeira noite em que dormimos juntas, bom, não juntas, juntas, mas na mesma cama, desde que tudo aconteceu. Natasha felizmente, não tentou eu aparentou querer ultrapassar limites comigo e, todas as vezes em que nos abraçamos, eu quem seguramente tomou todas as iniciativas, o que ela aparentava mesmo, era estar com receio de tentar fazer algo que eu pudesse acabar não gostando, apreciei o respeito dela por mim, de qualquer forma.

Quando eu me levantei, ela não estava mais na cama, foi a primeira coisa qual eu notei, a primeira pessoa de quem eu senti falta.

Eu vasculhei pelo o quarto e só não notei o closet aberto, como notei também o mesmo perfume que senti noite passada ao abraçá-la, pairava no ar, até eu o inalar quase todo, antes da coragem para conseguir me levantar.

Tomo um banho rápido e me visto com a mesma roupa que Natasha usou ontem para dormir, o seu cheiro.... as encontrei caídas de mal jeito no cesto de roupa suja, um short branco soltinho e camiseta regata preta, essas eram as cores predominantes em seu guarda-roupa e devo dizer que vestiam bem melhor nela. Eu estava com essa mania de usar somente as coisas dela, desde que acordei desmemoriada, eu não toquei em uma só peça no meu lado do closet e, ela não parecia se importar, é o que eu deduzo, quando não recebo nenhuma reclamação sobre.

Eu deixo o banheiro e o quarto e ando pelo o corredor, minhas mãos eu passo no cabelo e desfaço o coque mal feito, o ambiente por aqui ainda é silencioso, Cecília provavelmente ainda está na cama, levando em consideração o quanto ela gastou de energia ontem, é a única explicação para toda essa quietude e, apesar de saber que ela precisa recuperar as forças, eu não gosto, gosto de vê-la saltitar cômodo por cômodo.

Ela e Maeve juntas devem causar o terror em qualquer mãe... se Yelena e Maeve já era demais.

Entro na cozinha e lá encontro a mesa já posta para o café, era como acordar em um hotel em Paris após uma noite romântica.

Eu me sinto como uma preguiçosa, pareço ser sustentada por Natasha, desde que ninguém tocou no assunto sobre o meu trabalho, se é que eu tenho um e, se eu sou mesmo sustentada por ela, eu ainda não sei como, o que ela faz da vida, apenas sei que ela faz tudo para mim, além de manter a casa organizada, cozinhar, lavar as roupas e, levar a nossa filha para a escola.

Quem diria?

...

Quando termino o meu café, que aliás, eu não consegui comer nem a metade de tudo o que tinha na mesa –, organizo tudo de volta em seu devido lugar, lavo as louças que eu havia sujado e as deixo para secar no escorredor, antes de subir outra vez para o quarto, aquela altura estava óbvio que Natasha não se encontrava em casa, fazendo o que num sábado de manhã, eu não sei – e, Cecília não pareceria que iria acordar tão cedo, então, não me restou mais nada para fazer se não sair para experimentar aquela piscina lá fora, estava um dia lindo e ensolarado, perfeito para a ocasião e aquela parte da casa era a única qual eu não havia explorado ainda.

Depois de vasculhar a gaveta certa, dessa vez, atrás de um biquíni, eu fiquei surpresa com a minha falta de pudor, eu desfilava mesmo com aquelas peças minúsculas por aí? Felizmente encontrei um maio branco esquecido no fundo do guarda-roupa, eu não me importava que era apenas Cecília e eu em casa no momento, eu não iria andar por aí com apenas dois pedaços de pano vermelho tapando minhas partes íntimas, metade das minhas partes íntimas, melhor dizendo.

E se eu estou sendo sincera, mesmo assim, ainda fiquei gostosa.

Eu estou maravilhada com aquela piscina, temos também uma churrasqueira e um barzinho com adega e tudo, além de uma mesa tamanho família. Eu esqueço a toalha que trouxe comigo sobre uma das cadeiras de praia espalhadas por ali em volta, que eu com certeza usaria para pegar um bronzeado, aliás, mas no momento, o meu interesse era descobrir se a água da piscina estava gelada ou não.

True Love ↷ Natasha Romanoff. Onde histórias criam vida. Descubra agora