DAVINA, point of view.
Recordar dos meses de gestação de Natasha era sempre uma satisfação, eu me sinto emocionada e realizada ao me dar conta de que agora, tenho tudo o que preciso. Eu nunca estive tão plenamente feliz.
Eu olho para o meu lado esquerdo, onde Natasha está descansando na cama após momentos de exaustão dando a luz a nossa pequena menina, mais uma. Eu a deixo ali por um instante e me levanto, caminhando até próximo o berço onde a nossa bebê também descansa. Um sentimento de posse e cuidado toma conta ao contemplar o seu rostinho sereno, alheia a qualquer coisa acontecendo ao seu redor.
Minha Destiny, tão pequena e inocente, me faz querer protegê-la, mantê-la daquele tamanho para sempre. Destiny. Eu realmente acredito que toda a nossa vida foi traçada pelo o destino, no fundo, sempre pareceu como se nós duas soubéssemos que estávamos destinadas uma a outra. Eu não poderia fugir dela mesmo que tentasse, e eu tentei, mas eu sei, eu voltaria para ela e voltei.
— Você é tão linda, minha pequena. — com cuidado seguro os seus dedinhos finos e frágeis. Destiny abre os olhos quase que instantaneamente, como se já conhecesse o meu toque. Eu sorrio, maravilhada ao observar seus olhinhos curiosos tentar identificar onde estava. — Oi meu amor, está com fome, uh?
Com extremo cuidado, a seguro no colo, a ninando de um lado para o outro. Eu me encontrava completamente hipnotizada pela a minha filha, poderia admirá-la para sempre, os seus traços que me lembravam muito os traços da mulher qual eu amava.
Destiny balançou a mãozinha e apertou levemente o meu dedo indicador entre a sua palma direita.
— O que foi, minha menina? — ao ouvir a minha voz sussurrar, a sua atenção se voltou para o meu rosto. — Você e a sua irmã são a melhor coisa que me aconteceu, sabia disso?
Eu falava com ela, enquanto me dirigia para a poltrona no canto do quarto, e deixei Natasha dormindo profundamente na cama. Eu me sentei com calma. Os olhos arregalados de Destiny ainda estão presos em meu rosto. Eu sorrio para a minha filha, acariciando o amontoado de cachinhos ruivos em sua cabeça. Eu toco a ponta de seu nariz arrebitado, a observando abrir a boquinha, provavelmente procurando pelo o seu mamá. Toco a sua testa em seguida, em um carinho. Eu segurava o mundo em meus braços, acabara de conhecê-la e morreria por ela sem nem piscar.
Eu ergui a cabeça, procurando pela a minha esposa, tranquila, imersa em seu sono.
— Sua outra mamãe diz que eu a salvei, mas é ela quem me salva todos os dias. — eu logo me volto para Destiny, seus olhinhos antes curiosos agora pareciam pesados, ela iria voltar a dormir a qualquer momento se eu continuasse a ninando naquela velocidade.
— Pode dormir, princesa, mamãe estará aqui pra você quando acordar. Estarei aqui pra vocês duas.「 ... 」
DUAS SEMANAS DEPOIS.
— Mama, quando eu poderei brincar com a minha irmã? — Cecília, que até então se mantivera quieta e em silêncio, sentada em sua cadeirinha no banco de trás do carro – perguntou.
— Você já brinca com ela, não brinca? — a encarei de relance através do espelho retrovisor no teto, não querendo me desfazer da minha concentração no trânsito.
— Brincar de verdade, mama! Não só segurar ela no colo com a supervisão de vocês.
Eu sorrio do seu revirar de olhos em negação e braços cruzados. Estávamos a caminho da escola e Natasha ficou em casa, na cama com uma pequena Destiny muito preguiçosa. Fazia duas semanas desde que voltamos do hospital e a nossa menina mais nova se demonstrava ser uma criança tranquila, sem muito choro se não quando estava com fome ou cólica. Embora eu anseie pelas as noites mal dormidas e a exaustão, eu sou grata por não passarmos por nada disso, Natasha já estava nitidamente exausta e estressada do jeito que estávamos.
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True Love ↷ Natasha Romanoff.
FanfictionJá pensou na possibilidade, de que um dia, você poderia estar indo dormir uma adolescente e na manhã seguinte, acordar na cama, ao lado da pessoa mais deplorável da face da terra e, pior ainda, descobrisse que não apenas disse sim a ela, como também...