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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Boa leitura a todos.

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- Como assim almoço ou jantar? - questiono Cecília assim que os convidados saíram pela porta.

- Você precisa se entrosar com pessoas influentes. Esse garoto é herdeiro da maior empresa de jóias da Europa e, olha só, o pai dele vai fazer negócios comigo e com o seu pai. Precisamos criar um elo.

Ué, mas o elo já não foi criado com eles?

- Desculpe a palavra, mas a senhora enlouqueceu? - a questiono incrédula - Já estão criando um elo que é o negócio de vocês.

- Garota, é bom mudar o tom de voz e escolher bem as palavras. - Cecília manda com o seu tom de ordem.

- Você, por acaso, se lembra do que aconteceu da última vez? Você e o papai quiseram que eu me aproximasse daquele nojento e ele acabou me expondo pra toda a sociedade.

- Sim, lembro sim. - respira fundo - E se não fosse pela sua burrice nada daquilo teria acontecido.

Dou uma risada descrente do que acabei de ouvir.

- Você nunca acreditou em mim, não é? Prefere acreditar em outras pessoas, eu tenho certeza de que, aí dentro da sua mente, você pensa que fui eu que planejei tudo aquilo só para chamar a sua atenção - balanço a cabeça em descrença - Pois fique você sabendo que eu não vou sair com ninguém.

- Você vai, sim.

- Pode ter a absoluta certeza de que eu não vou.

- Não me desafie, Lana.

Dou minha palavra final ignorando completamente os gritos da minha mãe dizendo para eu não dar as costas para ela. Entro no meu quarto batendo a porta e trancando-a como se isso fosse extravasar a minha raiva, porém, bater a porta é bem pouco para a raiva sair de mim.

Eu não vou passar por isso de novo, ser enxergada como mercadoria para ter relações com outros empresários. Não vou mesmo.

Largo os sapatos em algum lugar do quarto, assim como a saia e a blusa, rapidamente colocando o meu pijama de frio - calça larga e um moletom azul. Respiro fundo tentando me abstrair da insanidade da minha mãe e pego um travesseiro enfiando a minha cara no mesmo para gritar.

- Ok - digo assim que termino de gritar - Respira, Lana. 

Ouço batidas na porta já sabendo que não é dona Cecília, se fosse, ela já teria arrombado a porta.

- Quem é?

- Sou eu, querida. - a voz de Marina é um alívio para os meus ouvidos.

Abro a porta para ela e a deixo entrar voltando para a minha cama, rapidamente Marina senta-se a minha frente.

- Como foi o jantar, querida? - franze o cenho - Você parece estar com raiva.

- O jantar correu bem, Marina. - respiro fundo - É a minha mãe querendo que eu saia com o filho do sócio.

- Sair? - questiona confusa.

- Almoçar, jantar, me relacionar com ele. - reviro os olhos totalmente frustrada - Ela diz que eu tenho que me relacionar com pessoas da nossa classe.

- Sua mãe sempre quis que você se relacionasse com pessoas influentes. - ela dá de ombros - Para ela isso é algo certo.

- Isso é interesse, Marina, ela quer me usar como uma moeda pra comprar mercadoria. - sinto o meu sangue começar a ferver - Eu odeio isso, eu não sou interesseira.

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora