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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Boa leitura a todos.

>.<

- Arthur, que tantos sacos de boxe são aqueles na academia? - minha mãe pergunta assim que entramos em casa.

- São para a Lana, ela vai voltar a treinar.

Minha mãe logo fecha a cara, como sempre, com uma cara de desgosto.

- Ela poderia fazer outra atividade que não fosse tão medonha.

- 'Ela' está aqui, mãe - entro na conversa dos dois - E o boxe não é medonho, é uma forma de se expressar, de liberar as energias ruins e...

- Quanta baboseira, Lana - ela desdenha.

- Para alguém que ainda pensa de um jeito retrógrado, realmente é uma baboseira - murmuro comigo mesma.

- Tenha mais respeito comigo!

- Parem! - meu pai fala mais alto.

- Eu vou subir, pai. Pode pedir para a Marina levar o meu jantar no quarto?

- Não, não vai jantar no quarto, será que eu não te eduquei o suficiente?

Mas que merda!
Ela educou quem?

- Pode, pai? - continuo esperando a resposta dele como se dona Cecília não estivesse ali.

- Claro.

- E é por isso que essa menina é tão boba, você faz tudo o que ela quer, Arthur.

Escuto minha mãe reclamar sobre mim mais uma vez com o meu pai, contudo, pelo meu cansaço, resolvo não abrir a minha boca para discutir, por isso subo as escadas e entro no meu quarto.

Assim que fecho a porta, respiro fundo fechando os olhos, Cecília vem me irritando durante uma grande parte da minha vida em que eu precisei de uma mãe e não de uma inimiga.

Deixo a bolsa em cima da poltrona e caminho até o banheiro disposta a tomar um banho que tirasse a tensão dos meus ombros que minha querida mãe colocou mais uma vez.

Depois de ter tomado um banho, que não tirou a tensão dos meus ombros, infelizmente, e ter trocado o uniforme por um pijama, comecei a fazer a lição de casa de geografia. Às vezes eu me perco nos assuntos relacionados a placas tectônicas, política, territórios, mas não posso negar que é interessante.

Em um instante, ouço batidas em minha porta, acredito que é Marina, por isso logo permito que entre.

- Lana, querida, está tudo bem? - a governanta mais amável desse mundo entra em meu quarto segurando uma bandeja de prata.

No mesmo tempo, sinto o cheiro maravilhoso da comida de Olívia. Que maravilha, estou morrendo de fome.

- Sim, estou bem. - respondo a observando colocar a bandeja no sofá em frente a minha cama.

- Seu pai me pediu para trazer o jantar pra você, pensei que estivesse passando mal.

- É só a minha mãe, mais uma vez sendo irredutível. - reviro os olhos e respiro fundo - Não quis comer no mesmo lugar que ela, íamos acabar discutindo.

- Querida, você não pode continuar vivendo em pé de guerra com a sua mãe. - ela se senta na minha frente - A senhora Brassard é difícil, mas ela tem um coração bom.

- Tem outra senhora Brassard nessa família? Para quem você trabalha, Marina, tem certeza que é minha mãe?

Eu estou confusa.
Coração bom? Onde? E se tem, por que nunca me mostrou esse lado?

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora