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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Chegamos a marca de 1K de comentários, muito obrigada!
Boa leitura a todos.

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[LANA]

Com o meu final de sábado sendo debruçada nos livros estudando, afinal de contas, não adiantou de nada eu ter me deitado, minha ansiedade e minhas paranóias não me deixaram em paz, eu quis me dar o privilégio de dormir até mais tarde no domingo, afinal, não há dia mais preguiçoso do que o dia de domingo.

Entretanto, tudo o que é bom dura pouco. Marina me acordou às 10hs quando o meu plano era acordar bem mais tarde. Segundo ela, se eu durmo até mais tarde eu não durmo a noite e não vou acordar para ir ao colégio na segunda.

So what?

Não tive escolha a não ser me levantar e realizar a minha higiene de sempre. Infelizmente, quando eu acordo não consigo dormir mais. Com o rosto lavado e os dentes escovados, desço para tomar café encontrando minha mãe e meu pai sentados a mesa.

- Já era hora, não é? - minha mãe começa a implicar. Eu já disse que odeio domingo?

Se está reclamando tanto, por que ainda está a mesa?

- É domingo, mãe. - respondo sentando a mesa e me servindo.

- Mais um dia como outro qualquer.

- Bom dia, pai. - o cumprimento enquanto está com os olhos em seu tablet.

- Bom dia, querida.

- Hoje você tem um compromisso, Lana. - dona Cecília afirma fazendo com que eu fique confusa.

Não tenho não.

- Não tenho não, mãe.

- Tem sim. Você vai sair com o Carter hoje.

Como é?

- Não vou não, eu não me lembro de ter marcado nada com esse garoto e eu nem o conheço direito. - respondo e logo tomo um pouco do café com leite.

Mesmo estando em outro país, ainda prefiro tomar o típico café da manhã brasileiro.

- Por isso mesmo. Tomei a liberdade de marcar um encontro pra vocês. - ela sorri e eu só consigo ter mais confusão na minha cabeça - Ah, por favor, Lana. É só uma saída entre duas pessoas, fiquei sabendo que você fez a mesma coisa ontem a tarde.

- Mas ontem foi diferente, eu conheço as pessoas. - retruco erguendo as sobrancelhas - Não devia ter feito isso.

- A mãe sou eu, eu sei o que é melhor pra você.

- Sabe mesmo. - ironizo - Onde vai ser essa droga de encontro?

- Modere as palavras, mocinha. - meu pai me repreende ainda com os olhos em seu tablet, se ele soubesse as palavras que estou dizendo na minha cabeça nesse exato momento ficaria surpreso.

- Não sei, deixei isso para o Carter. - ela da de ombros - Quero que se dê bem com esse garoto, talvez haja outra fusão de empresas e de famílias, igual seu pai e eu.

Como eu pude me esquecer desse detalhe tão importante?

- É só isso que você quer, que eu seja como você e case com um cara rico.

- E eu estou errada? Eu só estou pensando no seu futuro, além da nossa empresa e da nossa família quero que você tenha mais estabilidade.

Seria algum pecado se eu pulasse no pescoço dela?

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora