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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Boa leitura a todos.

>.<

Depois do pequeno desentendimento que houve entre mim e Harry, “fizemos as pazes” e continuamos nos encontrando às escondidas, às vezes entre as aulas, durante as aulas, depois do horário da saída.

Os beijos dele faziam todo o meu corpo se acender, as suas mãos apertando a minha cintura, me puxando para perto de seu corpo quente como se quisesse transformar os nossos corpos em um só.

Quando eu menos me dava conta, o tal choque junto com um arrepio apareciam, me assustando e fazendo eu me afastar de Harry. Ele não pergunta nada, então acredito que eu esteja escondendo esse detalhe muito.

Mas será que ele também sente algum tipo de inquietação?

Por fim, chegara sexta-feira, o que significa que depois da aula eu tenho uma consulta com a doutora Landon. Mesmo que ela seja indicação da doutora Renata, eu fico receosa, do mesmo jeito que fiquei na primeira sessão.

Tomara que tudo ocorra bem.

- Fecha essa boca se não entra algum bicho.

- Eu estou passado, como uma coisa dessas acontece e você não me conta?

- Porque você acabou sumindo, querido Carlos, e eu também fico com vergonha de contar essas coisas. - dou de ombros.

- Mas vergonha de beijar a boca do capitão você não tem, não é? Sua safadinha. - Carlos ri enquanto as minhas bochechas coram.

- Ah! Eu já ia me esquecendo. - tiro dinheiro do bolso do blazer - Tá aqui as suas 10 libras pelo o que aconteceu no treino e mais 20 libras pelo o que está acontecendo.

- 30 libras? Imagina quando vocês transarem.

- Carlos!

Encontrei com Carlos pelos corredores um pouco antes do sinal tocar para o começo das aulas e acabamos indo para o jardim para fofocar, palavras do Carlos não minhas. Ele se desculpou por ter sumido, disse que os professores estavam passando muitas lições e trabalhos para casa, então ele não teve muito tempo de conversar.

Acabei contando para ele sobre os meus momentos com Harry, o ciúmes que nós dois sentimos um do outro, a nossa “reconciliação”, tudo o que ele perdeu. Carlos ficou chocado com o que havia perdido, mas também ficou feliz por eu estar me permitindo ter sensações novas e tão vibrantes.

- Carlos, isso é segredo, ok? - ele assente sério - Eu não quero esse assunto na boca de todo mundo.

- Tudo o que a abelha rainha quiser. - solto uma risada nasal - Mas até quando vocês vão levar essa relação às escondidas? Acho que vai ser bem difícil, pelos olhares que vocês trocam um para o outro, se bem que o é proibido é mais gostoso.

- Carlos! - o repreendo novamente, mas acabo rindo.

- É isso mesmo, sua boba. - ele ri também - Vai dizer que não gosta dessa adrenalina de se encontrar às escondidas com ele? - sorrio envergonhada - Ah! Eu sabia!

- É, tem razão, eu gosto. É uma emoção, uma ansiedade que parece que eu vou acabar explodindo, e eu gosto de me sentir assim.

- Que linda, você tá caidinha por ele. E me conta, rola alguma mão boba?

- Não. - nego com a cabeça - Não rolou nada disso.

Até o presente momento, Harry foi um verdadeiro cavalheiro comigo. Nossos beijos começam tão inocentes e quando nos damos conta da intensidade nos separamos para não cometermos alguma loucura. Todavia, ele nunca me desrespeitou.

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora