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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Boa leitura a todos.

>.<

Era só o que me faltava.

Uma louca neurótica vindo me ameaçar porque o cara que ela quer não a quer, por pouco não a mandei se foder. Essa Lindsay já está me tirando do sério, eu tô me sentindo dentro de um clichê romântico: eu sou a protagonista, Harry é o mocinho que todas querem e a ruiva é a maluca que quer acabar com o romance.

- Não acredito que a cachorra tentou te ameaçar. - diz Carlos indignado.

Nos encontramos no caminho para o refeitório, quando já tinha saído do banheiro. Como eu estava respirando fundo, apertando as mãos para não voltar lá e socar a cara daquela ruiva idiota, Carlos me encontrou e me acalmou.

- Eu que não acredito. - reforço respirando fundo.

- Mas você ficou por cima, colocou a vadia no lugar dela. - limpa uma lágrima imaginária - Eu tô orgulhoso. - rio fraco.

- Eu acho isso ridículo, ela querer uma rivalidade que nem deveria existir. Eu tento não cair na provocação dela, eu sei que é isso que ela quer, mas eu fico com tanto ódio quando ela se aproxima do Harry e quando fica com suas gracinhas idiotas. - bufo frustrada.

- Você mesma já se respondeu, Lindsay quer te provocar pra provar que ela é "melhor" do que você. - faz aspas com os dedos - O Harry só quer ficar com você, isso é nítido no olhar e nas ações dele.

- Eu sei, e olha que eu duvidei que o Harry fosse o ciumento. - soco a palma da minha mão, levemente - Por trás da minha capa, eu sou insegura.

- Posso te abraçar?

Em resposta, círculo o seu pescoço enquanto os seus braços rodeiam a minha cintura. Carlos me abraça fortemente, meu coração estava tão acelerado e minha respiração do mesmo jeito, porém, conforme Carlos me aperta em seu abraço, posso escutar sua respiração lenta e consigo me acalmar.

- Está com o seu celular? - franzo o cenho, mas assinto - Pega ele.

- Por que? - nos separamos e desbloqueio o eletrônico.

Carlos pega o meu celular, digita algo e me devolve.

- Se precisar conversar mais, eu gravei o meu número. - sorrimos um para o outro - Sou seu amigo, então estarei a uma distância de uma ligação.

- Obrigada. - abraço-o novamente.

- Cheguei em má hora? - ouço a voz do capitão atrás de nós, Harry nos olha preocupado.

- Não, está tudo bem, Harry. - meu amigo diz - Só estávamos conversando.

- Ah! - o cacheado murmura - Eu estranhei a demora, então vim te procurar. - diz a mim.

O sinal do final do almoço toca, Carlos se despede retornando para a sua sala, enquanto Harry me puxa para outra sala, a qual eu acredito ser o almoxarifado, já que se encontra com várias estantes compostas de caixas.

- Está tudo bem mesmo? Quero que saiba que pode me contar qualquer coisa.

Eu devia dizer a ele sobre Lindsay, mas não quero que ele fique preocupado ou, como no nosso velho ditado brasileiro: "dê pano pra manga", então prefiro deixar o acontecimento do banheiro só para mim.

- Sim, está sim. - sorrio fraco - Obrigada pela preocupação.

- Eu sempre vou me preocupar com você. - ele acaricia minhas bochechas.

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora