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Olá, queridos leitores.
Espero que gostem e aproveitem o capítulo, votem e comentem, por favor.
Boa leitura a todos.

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[LANA]

Depois de voltar do banheiro e ter me sentado à mesa, o garçom trouxe os nossos pedidos e, assim como eu pedi, ele inventou que todos os lanches foram cortesia da casa por ser um grande pedido, o que deixou todos animados.

- Liam e Zayn não estão servindo pra muita coisa, que tipo de ricos são vocês? - questiona Louis mordendo seu hambúrguer.

- Eu ainda vivo da mesada que os meus pais me dão, e eles são bem controladores. - explica Liam dando de ombros.

- Os meus pais controlam todos os meus gastos, ainda mais depois que eu extrapolei com os sprays.- Zayn também se explicou.

- Eles ainda falam sobre isso? - questiona Niall tomando um pouco do refrigerante.

- Claro, eles odiaram que eu pichei as paredes do meu quarto. - ergue os ombros - Mas pelo menos foi somente do meu quarto.

- Do que os pais deles trabalham? - pergunto a Harry, já que o mesmo está mais próximo de mim, e também pelo perfume que ele exala.

Ele está tão cheiroso, eu ficaria com o meu rosto encravado no seu pescoço o dia ou a noite inteira.

- Os pais do Liam são donos de uma empresa que faz comerciais para Tv's, e os pais do Zayn são empresários da moda. As duas famílias também patrocinam vários projetos sociais.

- Você está tão cheiroso. - arregalo os olhos ao perceber o que acabou de sair da minha boca.

- É mesmo? - o maldito sorriso de canto de boca surge - Muito obrigado, você também está cheirosa.

Continuo a comer o lanche totalmente envergonhada, é como se eu não estivesse tendo controle das minhas palavras, tenho certeza que foi a loucura de Harry que me contagiou. Toda vez que o vejo e que ele se aproxima de mim, acabo me sentindo tão ansiosa, não é a ansiedade a qual eu estou acostumada, é como uma excitação, nem sei explicar direito.

Respira fundo, garota, e se controla.

Percebi que Harry passou o seu braço em volta dos meus ombros, praticamente, já que está esticado no sofá, o que deixa o meu plano de respirar fundo e se controlar totalmente arruinado.

O meu cérebro diz para que eu me afaste, que eu o assuste - se bem que não importa o que eu faça, esse cara não se assusta com nada do que eu faça ou diga ou ameace -, mas o meu corpo quer que ele apareça, que ele fique ao meu lado, que me importune com suas piadinhas sem graça.

Marina me disse para deixar que se aproximem de mim, que eu preciso ser livre - e sendo ela a pessoa mais importante do mundo para mim, o que ela pensa importa muito.

Desde que cheguei a Inglaterra, mesmo com as minhas recusas e tentativas frustradas de me esquivar, Rachel fez e ainda faz de tudo para que eu me sinta enturmada e percebo que seus amigos e namorado também tentam, mesmo que uns façam mais do que os outros.

Eu a agradeço muito por isso, contudo, ainda me sinto travada, estou tentando a todo o custo me enturmar, não quero deixar Rachel e nem Marina decepcionadas.

Acredito que vir a esse museu, fazer parte de uma saída de amigos, já é um grande avanço e eu me sinto feliz por ter dado este passo.

- Bom, pessoal, vamos continuar? - questiona Liam ao grupo, agradeço-o mentalmente.

- Por favor. - disse Louis limpando a boca com o guardanapo.

Saímos do pequeno restaurante e voltamos a tour do museu, rapidamente Harry voltou a colocar minha mão por dentro de seu cotovelo, ele não quer mesmo que eu fique longe dele por menor contato que seja o espaço entre nós dois.

The Poor (Rich) Girl | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora