CAPÍTULO - 12

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LETÍCIA

Jonathan e eu dormimos a manhã toda. Eu acordei primeiro, e deixei ele dormindo. Aproveitei para descer até a cozinha e ligar para a Larissa.

– Como assim, você tá na casa do Calleri? -  ela falou incrédula quando eu disse que estava na casa dele.

– Isso mesmo. Ele foi me buscar no aeroporto, me deu um buquê de flores e me trouxe para cá. Estávamos dormindo juntinhos, mas não rolou nada. – falei.

– Meu Deus. Vocês estão namorando? – ela pergunta.

– Não. Estamos nos beijando. – respondo rindo.

– Você está gostando dele? – ela me pergunta sem rodeios.

– Eu gosto dele, da companhia... – respondo.

– Quero saber se você está apaixonada por ele. – ela pergunta.

– Não sei. Tenho medo de me envolver e depois não dá certo. Mas ele tem tudo pra fazer a gente se apaixonar. – falo.

– Amiga, ele é um cara ótimo. O Lucas fala muito bem dele. Torço por você. – ela fala.

– Ei, vamos com calma. Foi só uns beijos. – falo.

– Tudo começa com beijo. – ela diz.

– É. Ele me faz um bem danado. Mas prefiro ir com calma. Se não der certo, eu não sofro. – falo.

– Vai dar certo. Confia! – ela fala com otimismo.

Desliguei a ligação, abri a geladeira e peguei uma garrafa de água. Tomei um copo bem cheio.

Olhei que tinha maçã, peguei uma, lavei e dei uma mordida.

Escutei passos na escada. Jonathan apareceu com o cabelo bagunçado, a cara amassada, sinais de quem dormiu bastante.

– Bom dia, anjo! – ele fala bocejando.

– Bom dia, soneca. – eu falo rindo.

Ele se aproximou e me deu um beijo na testa.

– Dormiu bem? – ele pergunta.

– Muito bem! Com sua companhia ficou ainda melhor. – digo dando um cheiro no pescoço dele.

– Que bom – ele responde.

–Esse seu cheiro e esse seu sorriso ainda vão me matar. – digo.

Às vezes eu digo umas coisas e depois paro e penso: que coragem, Letícia.

– E é? - Ele diz se aproximando para me beijar.

Depois do beijo perguntei pra ele se ele queria que eu fizesse o almoço.

– Massa com molho de limão e camarão? – ele fala rindo.

– Minha especialidade. – falo rindo pra ele.

–Nossa. Não esqueça que eu fiz os camarões. – ele fala.

– Podemos rebatizar o prato. O que acha? – eu falo.

– Que nome vamos dá? – ele pergunta.

– Biancalleri. – falo rindo.

Que nome brega, parece ship de casal.

– Bianchi com Calleri. Gostei. – ele fala.

– Nosso prato! – eu falo.

Jokic apareceu na cozinha e eu fiz carinhos nele. Ele é muito fofinho e por incrível que pareça, nós somos apegados.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora