CAPÍTULO - 84

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CALLERI

Depois do jantar, minha mãe e minha sogra se instalaram nos quartos de hóspedes, e eu e a Lê viemos para o nosso.

– Jonathan...  – ela me chama.

– Oi, anjo. – respondo.

– Você é o homem mais espetacular que eu já conheci. – ela diz se aproximando de mim.

– Eu te amo, Lê. Farei tudo para te ver feliz. – respondo passando meus braços pela sua cintura.

– Você e esse bebê deram sentido a minha vida. – falo me abaixando para beijar a barriga.

– Você não se arrepende de nada? – ela pergunta e eu me levanto.

– Sim. – respondo e ela se surpreende.

– De que? – ela pergunta e pela cara que faz, ficou bastante curiosa.

– De não ter comprado aquela ração antes para o Jokic. – falo rindo.

– Amor, o pobre podia ter morrido intoxicado. – ela me repreende com um tapa no braço.

– E quem garante que se você tivesse comprado antes a gente teria se conhecido? – ela pergunta em seguida.

– É! Talvez eu fosse parar em outra clínica veterinária. – eu falo.

– E ainda podia ter matado o pobre do cachorro. – ela fala e eu nego.

– Gosto nem de pensar em não te ter aqui e ainda ficar sem o Jokic. – falo.

– Jonathan, que loucura foi essa que aconteceu com a gente? – ela pergunta mudando totalmente o foco do assunto.

– Loucura? – eu pergunto.

– Sim. Só tem 3 meses que a gente se conhece. E veja, minha mãe e a sua estão aqui para me fazer companhia porque eu estou grávida. – ela fala me puxando até a cama.

– Realmente muita coisa aconteceu nesses 3 meses, mas eu só me arrependo de uma coisa. De ter sido tão ciumento e inseguro, e quase ter perdido você. – falo sério.

– Mas o bom é que você aprendeu a lição, eu espero. E agora estamos aqui. – ela diz apertando meu nariz com os dedos indicador e médio, e eu rio.

– Aprendi sim. Nunca mais serei aquele louco inseguro e  surtado. Mas, continuo sentindo ciúmes. – deixo claro.

– Desde que não seja daquela maneira, pode e deve sentir. Mas, se eu tiver que passar por aquilo de novo, eu deixo meu filho órfão de pai. – ela fala rindo.

– Você teria coragem? – pergunto fingindo estar ofendido.

– Quer pagar pra ver? – ela pergunta.

– Melhor não, tenho filho pra criar. – eu falo e ela rir.

– Eu te amo, Jonathan. – ela fala me beijando.

– E eu amo você. – respondo no meio do beijo.

Aproveitei que ela estava de boa e me aproveitei um pouquinho, comecei a beijar seu pescoço, mas ela não estava a fim.

– Amor, hoje não. – ela fala me afastando.

– Tudo bem, meu amor. – eu falo dando um abraço e um beijo na testa.

Nós dormimos juntinhos, e apesar de eu querer muito, me contento em tê-la assim.

NO OUTRO DIA

Acostumei a acordar cedo para preparar o café da Lê, mas hoje, quando eu desci, minha mãe e minha sogra já tinham feito tudo. E hoje teríamos pão de queijo.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora