CAPÍTULO - 46

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LETÍCIA

Ontem, Jonathan e eu dormimos cedo, antes, eu ainda o ajudei nos exercícios de fisioterapia. Ele ficou me tentando nessas horas, mas eu não cedi, estava cansada e ele também.

Hoje meu pai vai fazer o luau. Os preparativos começaram cedo, então eu acordei cedo também.

Meu pai e meu irmão já estavam na ativa, o dia na fazenda começa muito cedo, é antes mesmo do galo cantar.

Queria que o Jonathan aproveitase bastante esses dias aqui, que fosse especial para ele.

Deixei o argentino dormindo e desci até a cozinha.

– Oi, mãe. Bom dia! - falo ao avistá-la.

– Bom dia, filhota. - ela responde.

– Que horas vamos começar a levar as esteiras e almofadas do luau? - pergunto.

– Espera seu pai e seu irmão voltarem que eles te ajudam a carregar. - minha mãe diz.

Meu pai tinha feito uma estrutura de madeira, mas, a gente precisava levar e trazer todas as vezes as almofadas e esteiras, porque se deixar lá se acabam devido a ação do sol.

– Cadê o Calleri? - minha mãe pergunta.

– Está dormindo ainda. - eu falo.

– Você vai tomar café agora ou vai esperar por ele? - ela pergunta.

– Vou esperar por ele, pra ele não tomar café sozinho. - eu digo.

Enquanto esperava o Jonathan acordar, tirei alguns vinhos da mala e coloquei pra gelar, também já separei algumas taças da coleção da minha mãe para lavar e usarmos a noite.

– Helena, meu amor, vamos precisar limpar lá o espaço do luau, ventou bastante e tá cheio de poeira. - meu pai diz entrando em casa.

– Eu limpo, pai. – falo.

– Espera só o Jonathan acordar que ele me ajuda também. – completo.

– Já vai colocá-lo para trabalhar? Que bela recepção, filha. – meu pai diz rindo.

– Ele vai gostar de ajudar. – eu falo.

Jonathan acordou e veio em nossa direção.

– Bom dia! – ele diz.

– Bom dia! Dormiu bem, Calleri? – meu pai pergunta.

– Sim. A paz daqui é surreal. – ele fala.

– Bom dia, meu amor. – ele diz me dando um beijo na testa.

– Bom dia, meu amor. – respondo.

– Estava te esperando para tomar café. – falo.

Jonathan e eu tomamos café e depois eu o chamei pra ajudar a limpar o espaço do luau.

– Amor, você vai jogando água e eu vou passando a vassoura. – falo pra ele.

Limpamos tudo bem rápido, tinha muita poeira mas foi tranquilo.

– Lê! – Jonathan me chama.

– Oi, amor. – respondo.

Como uma criança que não teve infância, Jonathan me molhou com a mangueira. Literalmente, ele me deu um banho. Corri atrás dele, mas lembrei que eles está em recuperação e parei.

– Você vai escapar por conta da cirurgia, Jonathan Calleri. Mas você me paga. – falo chateada com ele.

– Te amo também. – ele responde rindo da minha situação.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora