LETÍCIA
Esses dias aqui em Minas têm sido incríveis. Eu posso viajar o mundo inteiro, mas aqui sempre vai ser o meu lugar preferido, e com o Jonathan então, eu não poderia querer dias melhores.
Hoje, combinei com a minha mãe de irmos à casa da Luci, quero muito encontrá-la, e levar os presentes que eu trouxe.
– Oi, mãe. Bom dia! – falo quando a encontro na varanda tomando uma xícara de café.
– Bom dia, filhota. – ela responde.
– Que horas a senhora pode ir comigo na casa da Luci? – perguntei.
– Se quiser ir agora, a gente vai. – ela diz.
– Vou ver se o Jonathan já acordou, quero levá-lo com a gente. – respondo.
Fui até o meu quarto e o Jonathan ainda estava dormindo, chamei ele, mas o sono é pesado, então apelei para uns beijos no pescoço. Ele se mexeu e abriu os olhos lentamente.
– Bom dia, meu atacante. – falo.
– Bom dia, amor. – ele responde ainda com os olhos fechados.
– Levanta para ir comigo na casa da Luci. – digo.
– Vou levantar. – ele diz ficando sentado e me beijando.
Eu voltei pra varanda para avisar a minha mãe que íamos daqui a pouco.
– Já vamos, mãe. Jonathan vem daqui a pouco. – falo.
– Tudo bem, meu amor. – ela diz
concentrada no celular.– Bom dia, minha sogra. – Jonathan diz dando um beijo em minha mãe.
– Bom dia, meu genro. – minha mãe responde.
– Vamos? – falo.
– Você dirige? – minha mãe pergunta.
– Dirijo. – falo.
Nós três entramos no carro da minha mãe e saímos da fazenda. Trinta minutos depois nós chegamos à casa da Luci.
Bati palmas para ver se alguém escutava, de repente ela veio para abrir o portão.
– Meu Deus, não acredito! Letícia, minha filha, é você? – ela diz surpresa abrindo o portão.
– Oi, Luci. Que saudades de você. – digo dando um abraço nela.
– Como você está linda, minha menina. – ela fala chorando.
– Não chora. – eu digo já chorando também.
– Vamos entrar, por favor. – ela diz.
Nós sentamos na varanda da casa dela, e ela perguntou se a gente já tinha tomado café e a verdade era que não.
Só minha mãe tinha tomado, mas a gente não quis dar trabalho a ela, então aceitamos só o bolo.
– O Fabinho não vai acreditar quando te ver aqui. – Luci diz.
Fabinho é filho dela, nós temos praticamente a mesma idade, ele sempre foi muito próximo do Léo.
Luci entrou em casa e voltou com uma bandeja, Fabinho vinha junto com ela.
– Bom dia! – ele fala.
– Bom dia! – respondemos.
– Letícia, que prazer revê-la. – ele diz e eu me levanto para abraçá-lo.
– Bom te ver também. – eu falo.
Voltei para o meu lugar, ele cumprimentou minha mãe, o Jonathan e depois sentou-se ao lado da mãe dele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
AMIGA MÍA - Jonathan Calleri
Hayran KurguQuando você pensa que vai salvar alguém e quem é salvo é você.