CAPÍTULO - 47

597 29 32
                                    

LETÍCIA

Esses dias aqui em Minas têm sido incríveis. Eu posso viajar o mundo inteiro, mas aqui sempre vai ser o meu lugar preferido, e com o Jonathan então, eu não poderia querer dias melhores.

Hoje, combinei com a minha mãe de irmos à casa da Luci, quero muito encontrá-la, e levar os presentes que eu trouxe.

– Oi, mãe. Bom dia! – falo quando a encontro na varanda tomando uma xícara de café.

– Bom dia, filhota. – ela responde.

– Que horas a senhora pode ir comigo na casa da Luci? – perguntei.

– Se quiser ir agora, a gente vai. – ela diz.

– Vou ver se o Jonathan já acordou, quero levá-lo com a gente. – respondo.

Fui até o meu quarto e o Jonathan ainda estava dormindo, chamei ele, mas o sono é pesado, então apelei para uns beijos no pescoço. Ele se mexeu e abriu os olhos lentamente.

– Bom dia, meu atacante. – falo.

– Bom dia, amor. – ele responde ainda com os olhos fechados.

– Levanta para ir comigo na casa da Luci. – digo.

– Vou levantar. – ele diz ficando sentado e me beijando.

Eu voltei pra varanda para avisar a minha mãe que íamos daqui a pouco.

– Já vamos, mãe. Jonathan vem daqui a pouco. – falo.

– Tudo bem, meu amor. – ela diz
concentrada no celular.

– Bom dia, minha sogra. – Jonathan diz dando um beijo em minha mãe.

– Bom dia, meu genro. – minha mãe responde.

– Vamos? – falo.

– Você dirige? – minha mãe pergunta.

– Dirijo. – falo.

Nós três entramos no carro da minha mãe e saímos da fazenda. Trinta minutos depois nós chegamos à casa da Luci.

Bati palmas para ver se alguém escutava, de repente ela veio para abrir o portão.

– Meu Deus, não acredito! Letícia, minha filha, é você? – ela diz surpresa abrindo o portão.

– Oi, Luci. Que saudades de você. – digo dando um abraço nela.

– Como você está linda, minha menina. – ela fala chorando.

– Não chora. – eu digo já chorando também.

– Vamos entrar, por favor. – ela diz.

Nós sentamos na varanda da casa dela, e ela perguntou se a gente já tinha tomado café e a verdade era que não.

Só minha mãe tinha tomado, mas a gente não quis dar trabalho a ela, então aceitamos só o bolo.

– O Fabinho não vai acreditar quando te ver aqui. – Luci diz.

Fabinho é filho dela, nós temos praticamente a mesma idade, ele sempre foi muito próximo do Léo.

Luci entrou em casa e voltou com uma bandeja, Fabinho vinha junto com ela.

– Bom dia! – ele fala.

– Bom dia! – respondemos.

– Letícia, que prazer revê-la. – ele diz e eu me levanto para abraçá-lo.

– Bom te ver também. – eu falo.

Voltei para o meu lugar, ele cumprimentou minha mãe, o Jonathan e depois sentou-se ao lado da mãe dele.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora