CAPÍTULO - 37

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LETÍCIA

Acordei já de tarde, era mais de 14h. Tomei um banho para a alma voltar para o corpo. Jonathan bebeu e eu que estou de ressaca. Desci para a cozinha para beber água e decidi ligar para meus pais para contar da viagem para a Argentina.

– Boa tarde mãe. Como está? – pergunto assim que ela atende.

– Boa tarde, filhota. Estou bem e você? – ela pergunta.

– Estou bem também. Liguei para contar uma novidade. – falo.

– Conte! Eu amo novidades. – ela diz.

– Vou para a Argentina com o Jonathan esses dias. – falo

– Vai passear? – ela pergunta.

– Não. O Jonathan vai operar o tornozelo e eu quero ficar com ele durante o pós operatório. – falo.

– Ah, filha. Que coisa linda. Você está certíssima, tem que estar perto nesses momentos também. – ela fala.

– Obrigada pelo apoio mãe. Te amo. – eu falo.

– Eu também te amo. Tenho muito orgulho de você. – ela responde.

– Cadê o Léo e o pai? – pergunto.

– Foram até Ouro Preto resolver algumas coisas, mas já devem estar voltando. – ela diz.

– Manda beijo pra eles e diz que estou morrendo de saudades. – falo.

– Pode deixar. – ela responde.

– Você já sabe o dia que vai? – ela pergunta.

– Ainda não, o Jonathan ficou de me avisar. – falo.

– Me avisa, viu?! – ela diz.

– Pode deixar que eu ligo pra avisar. – respondo.

– Manda um abraço para o lindo. – ela diz rindo.

– Eu dou sim. – respondo rindo também

A família do Jonathan já voltou pra Argentina. Estamos só eu e ele na casa dele (que perigo).

Preparei uma macarronada para almoçarmos, algo bem rápido.

Coloquei a água para ferver e enquanto isso separei as coisas do molho. Ia fazer com molho de tomate e queijo para ser mais rápido ainda.
Jonathan desce as escadas já de banho tomado, provavelmente para curar a ressaca.

– Oi, meu amor. – ele diz vindo em minha direção.

– Oi, minha vida. – digo.

– Estamos sozinhos. – ele diz me agarrando.

– Ei, se comporte, rapaz. – falo rindo.

– Eu não falei nada demais. – ele diz em defesa própria.

– Mas pensou, seu safado. – falo.

– Nossa, ofendido na minha própria casa. – ele diz.

– Dramático. – eu digo.

– Amor, precisamos conversar sobre a viagem pra Argentina. – digo mudando de assunto.

– Hoje o DM do São Paulo vai entrar em contato para me dizer o dia da cirurgia. – ele diz.

– Acho que na sexta já estaremos na Argentina. – ele completa.

– Ótimo. Vou arrumar minhas malas. Eu vou ficar na casa de seus pais, né? – pergunto.

– Claro, amor. Bem juntinho de mim. – ele diz.

– Que perigo! – digo.

– Eu vou me comportar, prometo. – ele fala.

AMIGA MÍA - Jonathan Calleri Onde histórias criam vida. Descubra agora